perguntas frequentes alfaepoetina pequena

A eritropoetina é um hormônio natural de natureza glicoprotéica sintetizado principalmente em células epiteliais específicas que revestem os capilares peritubulares renais. Os rins apresentam função preponderante em sua síntese, sendo responsáveis por secretar 90% da eritropoetina circulante. O fígado contribui com cerca de 10% da produção total deste hormônio. No Brasil, a proteína utilizada como medicamento é denominada alfaepoetina, de acordo com a Denominação Comum Brasileira (DCB). A alfaepoetina contém 165 aminoácidos e é obtida por tecnologia de DNA recombinante. Possui um peso molecular de 34 mil Daltons e é produzida em células de CHO (células de ovário de hamster chinês), nas quais o gene da eritropoetina foi inserido. O produto contém uma seqüência de aminoácidos idêntica à natural. A eritropoetina é o principal regulador da eritropoese, que é o processo de formação das hemácias ou células vermelhas do sangue. Ela age estimulando a mitose e a diferenciação celular das células progenitoras das hemácias, conhecidas como eritróides. A produção das hemácias é estimulada por hipóxia (baixo nível de oxigênio nas células).

 

 

  • Para que serve a alfaepoetina?
    É indicada no tratamento da anemia associada à insuficiência renal crônica, incluindo os pacientes em diálise. Visa elevar ou manter o nível de hemácias no sangue (expresso pelo nível de hematócrito ou de hemoglobina), reduzindo o número de transfusões nestes pacientes. Após dois meses de tratamento, praticamente todos os pacientes não necessitarão mais de transfusões sanguíneas. A alfaepoetina pode ser também utilizada em pacientes com Aids que estejam em regime terapêutico com zidovudina ou ainda em pacientes oncológicos com malignidades de origem não mielóide, cuja anemia se origine diretamente do efeito da quimioterapia.
  • Como a alfaepoetina deve ser armazenada e transportada?
    Deve ser mantida sempre entre 2ºC e 8ºC, ou seja, temperatura de geladeira. Para ser transportada, é preciso que seja acondicionada em embalagem térmica fechada com gelo, evitando a troca de calor com o ambiente
  • Posso retirar os frascos da embalagem original para colocar na caixa de isopor que uso para transportar o medicamento à minha residência?
    Todo medicamento deve ser armazenado em sua embalagem original até o momento do uso, pois ela foi projetada para proteger e guardar o produto de maneira ideal.
  • O produto pode ser congelado?
    A alfaepoetina não pode ser congelada.
  • O produto pode ser agitado antes de aplicado?
    A alfaepoetina não deve ser agitada antes de ser aplicada.
  • A alfaepoetina pode ficar algum tempo em temperatura ambiente?
    A alfaepoetina não deve ser armazenado em temperatura ambiente. Caso ocorra um armazenamento inadequado, deve-se recolocar imediatamente o produto na geladeira e entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente de Bio-Manguinhos (08000 210 310), para comunicar as condições a que foi exposto, especialmente tempo e temperatura. Existem estudos de estabilidade que garantem que a alfaepoetina mantém suas propriedades quando exposto a determinadas condições adversas.
  • Quais são as vias de administração do produto?
    A alfaepoetina pode ser aplicada pela via subcutânea ou pela via intravenosa.
  • Que reações a alfaepoetina pode causar?
    Toda e qualquer reação deve ser comunicada ao médico. A maior parte das reações é bastante conhecida e depende do tratamento e das doses empregadas. Os principais efeitos colaterais encontrados em pacientes com insuficiência renal crônica foram: aumento da pressão arterial, convulsões, trombose de acessos vasculares, formação de coágulos nas artérias e fístulas, dor de cabeça, aumento do número de batimentos cardíacos, náuseas, vômitos e aumentos dos níveis de potássio no sangue. Ocasionalmente, foi observada vermelhidão na pele. Nos pacientes com Aids tratados com zidovudina os principais eventos registrados foram: febre, dor de cabeça, tosse, diarréia, vermelhidão na pele, congestão nasal, falta de ar, náuseas, fraqueza e tonturas. Nos pacientes com câncer em tratamento com quimioterapia, os principais eventos registrados foram: febre, diarréia, vômito, inchaço, fraqueza, cansaço, falta de ar, dormências, infecções do trato respiratório superior e tonturas.
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