De 7 a 9 de outubro, os membros da Rede de Produtores de Vacinas dos Países em Desenvolvimento (DCVMN) se reuniram em Hanoi, Vietnã, para debater os desafios atuais do setor e elaborar medidas para melhorar o acesso às vacinas de alta qualidade , sobretudo para as populações mais pobres do mundo. Durante o encontro, foram apresentados os programas de vacinação, com ênfase na erradicação global da poliomielite. Outros temas abordados foram o desenvolvimento de novas vacinas e suas tecnologias de produção, parcerias tecnológicas e transferência de tecnologia, além dos adjuvantes.

No evento, o diretor de Bio-Manguinhos, Artur Couto, e o vice-diretor de Produção, Antônio Barbosa, tiveram a oportunidade de participar de grupos de trabalho com a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (GAVI), Fundação Bill e Melinda Gates e laboratórios produtores. Para Barbosa, que esteve no Workshop Managing Quality Systems, promovido pelo DCVMN e envolvendo diversos executivos da área de produção de vacinas, os debates foram uma enriquecedora oportunidade para o Instituto, ao propiciar troca de experiências e novas parcerias. "Tivemos uma reunião estratégica com a Fundação Bill e Melinda Gates visando estreitar os laços para parcerias que estão em andamento", contou.

 

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 Bio participou de grupos de trabalho com produtores de vacinas da DCVMN
Imagem: Acervo Pessoal/Artur Couto

 

O presidente do Conselho Político e Estratégico de Bio-Manguinhos e membro do Comitê Gestor do DCVMN, Akira Homma, ao lado do cientista Tran Hien, coordenou a mesa sobre Ciência Regulatória no segundo dia do evento. "Um dos pontos altos do debate foi a oportunidade do encontro entre os diretores dos laboratórios produtores, com troca de ideias e discussão de problemas comuns nas atividades de desenvolvimento tecnológico e produção, além de políticas de desenvolvimento institucional", ressaltou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), com a apresentação de Nora Dellepiane, mostrou evolução nos procedimentos de pré-qualificação dos laboratórios, no quesito das Boas Práticas de Produção. Os membros da GAVI apresentaram a estratégia de formação de preços e a expectativa de maior participação dos laboratórios de países em desenvolvimento no fornecimento de novas vacinas a preços acessíveis aos países mais pobres do mundo.

 

Histórico

Criado em 2000, o grupo reúne os maiores fabricantes de vacina dos países em desenvolvimento e tem um papel estratégico, O reconhecimento internacional de seus membros é fortalecido por meio de obtenção de qualificações internacionais para seus produtos.

Ao longo dos anos, a rede cresceu, passando a incluir mais de 38 fabricantes de 40 tipos diferentes de vacinas, em várias apresentações e usando diferentes plataformas tecnológicas, totalizando cerca de 200 produtos, sendo 33 pré-qualificados pela OMS.

 

Jornalista: Isabela Pimentel 

 

 

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