Nestes 40 anos, o programa vem atuando na ampliação da prevenção, no combate ao controle e erradicação de doenças, além de disponibilizar diversas vacinas à população. São oferecidos gratuitamente 42 tipos de imunobiológicos utilizados na prevenção e/ou tratamento de doenças, incluindo 25 vacinas. “A melhor forma de atenção à saúde que se pode oferecer a população é a prevenção. Por isso, o Ministério da Saúde entende que investir em vacinação é uma das medidas mais efetivas de saúde pública”, destacou o secretario de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, durante a solenidade.

Na ocasião, foi realizada a obliteração com o selo e carimbo comemorativos aos 40 anos do Programa. A obliteração é um ritual realizado nos lançamentos de selos personalizados, em que a autoridade sela e carimba um cartão, material que será conservado no Museu dos Correios. Foram produzidas 92 cartelas com 12 selos, três mil envelopes e seis carimbos. Os selos e envelopes serão utilizados para correspondências internas do Ministério da Saúde, incluindo correspondências da 13ª Expoepi – Mostra Nacional de Experiências Bem Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças, que acontecerá em outubro, em Brasília.

Atualmente, o Brasil é um dos países que oferece o maior número de vacinas à população, disponibilizando mais de 300 milhões de doses anuais de imunobiológicos, entre vacinas, soros e imunoglobulinas. Atualmente, 96% das vacinas oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são produzidas no Brasil ou estão em processo de transferência. Isso porque o país tem um parque produtor de vacinas e imunobiológicos. Um importante patrimônio do país que o coloca em situação privilegiada e vantajosa em relação a outros países do mundo, e ainda possibilita o desenvolvimento científico e tecnológico.

Para garantir o acesso e a equidade das ações, considerando o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, o PNI define calendários de vacinação específicos para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas. Conta com aproximadamente 34 mil salas de vacinação e 42 Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais. Além disso, adota várias estratégias, incluindo rotina, campanhas, bloqueios vacinais e ações, como a vacinação da população privada de liberdade e da população em áreas de difícil acesso.

Prevenção

Além da erradicação de doenças, o PNI vem controlando, por meio da vacinação, o tétano neonatal, formas graves da tuberculose, difteria, tétano acidental e coqueluche. O Ministério da Saúde realiza três campanhas fixas (contra poliomielite, de atualização da caderneta, influenza) por ano para incentivar e conscientizar a população sobre a importância da vacina, especialmente aos grupos prioritários, entre esses as crianças. A coberturavacinal,nos últimos dez anos, foi de 95%, na média, para a maioria das vacinas do calendário infantile emcampanhas.

O esforço para imunizar a população está dando resultados. O Brasil alcançou a erradicação da poliomielite e da varíola, e a eliminação da circulação do vírus autóctone do sarampo, desde 2000, e da rubéola, desde 2009. Também foi registrada queda acentuada nos casos e incidências das doenças imunopreveníveis, como as meningites por meningococo, difteria, tétano neonatal, entre outras.

Nos últimos três anos, o Ministério da Saúde introduziu seis novas vacinas no PNI. Em 2010, a vacina pneumocócica 10 valente e meningocócica C conjugada. Em 2012, com o objetivo de ampliar o uso das vacinas combinadas, incluiu a vacina penta (difteria, tétano, pertussis, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B), assim como a vacina inativada poliomielite (VIP). Já neste ano, o PNI ampliou a oferta da vacina hepatite B, de 29 para 49 anos de idade. Recentemente, passou a oferecer a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, e é exclusiva para crianças com 15 meses de idade que já tenham tomado a primeira dose da tríplice viral. Para 2014, estão previstas a oferta de mais três vacinas no calendário nacional: HPV, hepatite A e vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acelular) para gestantes.

 

Fonte: Aline Reis / Agência Saúde

 

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