Vitória do processo democrático e da gestão participativa. Com estas palavras, o presidente reeleito da Fiocruz, Paulo Gadelha, iniciou seu discurso na cerimônia de posse, que ocorreu na manhã do dia 1º de março, ao lado do Castelo Fiocruz. A data de aniversário da cidade do Rio de Janeiro – no mesmo dia – foi lembrada por Gadelha como um momento especial para a história da instituição. “Se em meu primeiro mandato fortalecemos o papel da Fiocruz como instituição estratégica do Estado, hoje desenhamos o projeto nacional da Fiocruz”, disse.

Bastante emocionado, o que o levou a interromper o discurso em algumas ocasiões, Gadelha demonstrou o orgulho que sente por fazer parte da instituição que produz seis das 13 vacinas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e contribui, por meio do Programa Brasileiro de Aids, com sete dos 20 tipos de medicamentos que beneficiam 217 mil pessoas. Além disso, acrescentou que o crescimento institucional (com a expansão para novos estados), o destaque do papel da Fundação no atendimento às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS), que comemora 25 anos, e o estabelecimento de Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDP) para produção de fármacos, imunobiológicos e reativos são fundamentais para a melhoria dos padrões da saúde pública no país.

 

Gadelha assina o termo de posse, observado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Gadelha assina o termo de posse, observado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha

 

O presidente da Fiocruz também traçou algumas prioridades da sua segunda gestão. Segundo ele, a instituição vai investir em pesquisas para doenças crônico-degenerativas, cardiovasculares, autoimunes e neurológicas, obesidade, envelhecimento e doenças negligenciadas. Outro foco será contribuir com a construção da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 das Nações Unidas e na definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

O secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Elias, destacou o momento de crescimento que o Brasil atravessa e as políticas de desenvolvimento como fatores fundamentais para fortalecer a agenda positiva para promoção da inovação em saúde.

 

Vocação histórica

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, elegeu a Fundação como um exemplo bem sucedido de transição democrática, em referência à reeleição de Gadelha e dos debates promovidos nos Congressos Internos. “Falar da Fiocruz é percorrer a história da saúde pública no país. Desde o século XIX, a instituição vem formando grandes pesquisadores do nosso país”, lembrou.

Padilha reforçou a importância da parceria entre a Fiocruz e o Ministério, na melhoria dos serviços prestados pelo SUS, no compromisso com os mais de 100 milhões de usuários do sistema e na expansão da atenção básica e cooperação técnico-científica com a América Latina e países da África. “Nos últimos dez anos, a Fiocruz contribuiu muito para o país, com seu modelo de desenvolvimento participativo, capacidade institucional e força intelectual. Hoje ela é fundamental para a nossa estratégia de cooperação sul-sul”, concluiu.

A cerimônia contou com a participação do secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Dohmann, do diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, dos deputados federais Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Darcisio Perondi (PMDB-RS), do secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luiz Antonio Elias, de presidentes de associações do setor da saúde (públicas e privadas) e do presidente do Sindicato dos Servidores da Fundação (Asfoc-SN), Paulo Garrido.

 

Veja a Galeria de Fotos da cerimônia de posse.


Jornalistas: Isabela Pimentel e Rodrigo Pereira

 

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