O Congresso aconteceu de 23 a 26 março, na Cidade do Sol – como os potiguares denominam carinhosamente Natal (RN). A oficina, realizada no dia 25, contou com palestras da médica da Assessoria Clínica (Asclin), Eliane Matos dos Santos e do consultor científico da unidade, Reinaldo de Menezes Martins. Eles falaram sobre o Projeto de pesquisa de vigilância ativa de eventos adversos graves pós vacina febre amarela e a Avaliação da Resposta Imune de Primovacinados contra FA, respectivamente. A atividade foi promovida no Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O foco da abordagem de Martins foi a soroproteção de acordo com a idade após a vacinação contra febre amarela em pessoas que se vacinam pela primeira vez (primovacinados). Ele discutiu também a duração da imunidade, a necessidade de revacinação e fez um resumo dos resultados do estudo de dose-resposta em adultos.

Já Eliane comentou os encontros da sua equipe para elaboração de um estudo clínico de vigilância ativa dos eventos adversos graves (EAG) da vacina do Instituto. "Esclareci que, para conhecermos mais sobre os EAG, é preciso que os mesmos sejam bem investigados. Portanto, as amostras de sangue devem ser coletadas com volumes adequados, acondicionadas em temperaturas ideais de conservação e chegar ao laboratório para análise no tempo estabelecido”, explica a médica. "Elaboraremos uma proposta, junto com o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde (PNI/MS), para acompanhamento dos eventos adversos".

Público visita estande da Fiocruz para conhecer trabalhos realizados

Público visita estande da Fiocruz para conhecer trabalhos realizados

 

A equipe da Asclin fez um relatório e o enviou ao PNI. A proposta dos profissionais do Instituto é estabelecer uma ação junto com o Programa e o MS para implementação de vigilância de alta qualidade para a detecção e o monitoramento dos EAG associados à vacina febre amarela atenuada (vigilância sentinela). “Vale ressaltar que como produtor, e segundo a Farmacovigilância/Anvisa, é dever e obrigação legal, notificar, investigar e acompanhar os eventos adversos graves. Além disso, a parceria com o PNI e as Secretarias Estaduais de Saúde tem gerado bons resultados. Obtivemos sucesso na investigação conjunta e aplicação do protocolo de orientação de EAG associados à vacina febre amarela ocorridos em outros estados, em anos anteriores”, lembra Eliane.

Estande da Fiocruz

O estande da Fiocruz, ao qual Bio-Manguinhos se integrou para divulgar seus produtos e projetos, foi um dos espaços mais visitados no Salão de Exposição do Hotel Pirâmide, sede do Congresso. O público pôde conversar com técnicos da unidade para esclarecer dúvidas sobre os testes rápidos produzidos pelo Instituto para leptospirose e HIV. Os colaboradores também deram explicações sobre o funcionamento do Helm Teste – que detecta ovos de helmintos presentes nas amostras de fezes.

 

 

Jornalista: Elisandra Galvão

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