Bio-Manguinhos/Fiocruz esteve presente na 15ª Edição do Fórum Latino-Americano de Biossimilares (FLAB), promovido dias 4 e 5 de julho, em Brasília (DF). A chefe de Gabinete, Tatiana Sanjuan, e as médicas reumatologistas do Departamento de Assuntos Médicos, Estudos Clínicos e Vigilância Pós-registro (DEAME), Amanda de Miranda Marques e Carla Lemos Gottgtroy, participaram da programação científica do evento.
“O FLAB se tornou um dos maiores espaços para debate entre a indústria, médicos e instituições públicas e privadas. Com o tema central ‘Intercambialidade de Biossimilares: evidências e regulação’, a programação científica foi construída com temas atuais incluindo espaços relevantes para a indústria indicar seus palestrantes”, afirmou o médico reumatologista Valderílio Feijó, coordenador geral do FLAB.
Tatiana participou da abertura do evento e foi moderadora do painel “Uma década de biossimilares no Brasil”. Os palestrantes debateram sobre como se dá o acesso aos biossimilares no SUS; quais avanços aconteceram desde a aprovação do primeiro monoclonal, que ocorreu há uma década; e fizeram uma atualização sobre as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs) desses medicamentos no país.
No dia 5, pela manhã, Amanda palestrou sobre estudos de vida real em biossimilares na Mesa Redonda “Intercambialidade aspectos regulatórios e farmacoeconômicos da intercambialidade de biossimilares”. Ela ressaltou dados de efetividade e segurança no contexto de múltiplas trocas entre biossimilares.
À tarde, Carla esteve na moderação da Mesa Redonda “Educação”. Os palestrantes discutiram a visão dos pagadores sobre a educação de profissionais; discutiram os impactos da ausência de centros de terapia assistida no SUS para o acesso e cuidado dos pacientes portadores de doenças imunomediadas; e apresentaram os principais desafios para o uso off-label do rituximabe nas indicações neurológicas, realizando uma análise do acesso no SUS.
Bio-Manguinhos vem participando do fórum nos últimos anos e é notório o amadurecimento do tema entre os especialistas. “Temos importante papel na ampliação do acesso aos medicamentos biológicos pela população brasileira no SUS. Atuamos no desenvolvimento clínico e na produção de produtos originadores e biossimiliares. Atualmente são 10 biofármacos no portfólio institucional, desses, 5 são biossimilares”, destacou Tatiana.
A evolução científica no campo dos biossimilares foi apresentada pela ANVISA encerrando o evento. Trouxe as perspectivas a partir da nova RDC de biossimilares – Resolução da Diretoria Colegiada RDC Nº 875 DE 28/05/2024 – dando um panorama em termos de desenvolvimento nacional.
Jornalista: Gabriella Ponte
Imagem: Acervo/Bio-Manguinhos