img semana imunizacaoEntre os dias 24 e 30 de abril a Organização Mundial da Saúde (OMS) celebra a Semana Mundial da Imunização, uma campanha anual que visa conscientizar a população sobre a importância da vacinação em um nível global. Este ano, a semana celebra também os 50 anos do Programa Expandido de Imunização (EPI), uma iniciativa lançada pela OMS em 1974, e que constitui um esforço global para garantir o acesso equitativo a vacinas que salvam vidas para todas as crianças.

Um estudo recente, liderado pela OMS e publicado pela revista científica “The Lancet” revelou que, nos últimos 50 anos, os esforços globais de imunização salvaram cerca de 154 milhões de vidas – ou o equivalente a 6 vidas por minuto de cada ano. A grande maioria das vidas salvas – 101 milhões – foram de crianças. O estudo mostra que a imunização é a maior contribuição em termos de saúde pública para garantir que os bebês não só vejam o seu primeiro aniversário, mas continuem a levar uma vida saudável até a idade adulta.

Nos últimos anos, durante a pandemia, o progresso na imunização diminuiu. Embora mais de 4 milhões de crianças tenham sido vacinadas em todo o mundo em 2022 em comparação com 2021, ainda havia 20 milhões de crianças que não receberam uma ou mais doses de suas vacinas. Os conflitos crescentes, as crises econômicas e o aumento da hesitação em vacinar são algumas das ameaças aos esforços para chegar a estas crianças.

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) tem relação direta com o histórico de luta pelo acesso e a equidade de distribuição de imunizantes, não somente no Brasil e na região das Américas, como em todo mundo. Em 1976, a unidade foi criada como forma de incorporar e nacionalizar tecnologias existentes no mundo, sendo a primeira delas a vacina contra a Meningite, doença que assolava o país naquela década.

Hoje Bio-Manguinhos é responsável por fornecer 9 das 19 vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI). Por meio de organizações como a OMS e o Unicef, o Instituto também exporta a vacina Febre Amarela para mais de 70 países em todo o mundo. E em 2021, diante do cenário de queda mundial das coberturas vacinais, deu início ao Programa Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV), iniciativa que em parceria com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) realizou uma série de ações socioeducativas em prol da valorização da imunização.

“A história de Bio-Manguinhos é uma história de compromisso com a saúde pública, especialmente no que diz respeito às vacinas. O Instituto já nasceu com esta missão e carrega no seu DNA o orgulho de contribuir para salvar milhões de vidas por meio da prevenção, no Brasil e no mundo”, celebra Mauricio Zuma, diretor de Bio-Manguinhos.

 

Texto: Thais Christ
Imagem: Divulgação OMS

 

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