Depois de divertidos meses de férias, fevereiro chega com a volta às aulas e à rotina de pais e crianças. Além da preocupação com os horários e a lista de material escolar, outra caderneta também precisa estar em dia: a de vacinação. Além de ser um requerimento para a matrícula em diversos estados, estar com a vacinação em dia também evita que a criança fique suscetível a uma série de infecções.
De acordo com a Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, mais conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente, “é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”. Isto significa que é obrigação dos pais garantir que suas crianças tenham acesso às vacinas determinadas pelo Ministério da Saúde e ofertadas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
O ambiente escolar, por si só, já propicia a transmissão de diversas doenças infectocontagiosas, por reunir um grande número de crianças dentro do mesmo ambiente por um longo período de tempo. Vacinar as crianças significa protege-las de grande parte das doenças transmissíveis neste cenário e de possíveis efeitos destas doenças. Vale lembrar que, se a maioria das crianças estiver imunizada, o risco de infecção na comunidade na qual ela está inserida é reduzido significativamente, protegendo até mesmo crianças ainda não vacinadas.
A vacinação é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma das intervenções de saúde pública com maior impacto na prevenção de doenças infectocontagiosas. A medida é fundamental para ajudar no amadurecimento do sistema imunológico dos pequenos e protegê-los contra doenças graves.
Uma das vacinas mais importantes do calendário vacinal é a contra o rotavírus, que circula mais intensamente devido ao contato entre crianças. Vacinas como a de hepatite, gripe e Covid-19 também não podem ser esquecidas. O Sistema Único de Saúde disponibiliza, de forma gratuita, mais de 20 vacinas diferentes e que protegem contra diversas doenças. Entre elas, BCG, febre amarela, tríplice e tetra viral, poliomielite, varicela e DTP.
O ideal, para quem precisa atualizar a carteirinha, é fazer isso com 15 a 30 dias antes início do ano letivo, para dar tempo do corpo gerar anticorpos. No entanto, nunca é tarde para garantir que a caderneta mais importante da volta às aulas esteja completa para ganhar nota 10 em saúde.
Texto: Thais Christ
Imagem: Bernardo Portella