img pequena oficina natPara celebrar um ano do início da implantação do kit NAT Plus, Bio-Manguinhos realizou de 28 a 30 de novembro, a XI Oficina NAT, contando com a presença de representantes dos hemocentros brasileiros e apoio da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde. O objetivo do encontro foi fortalecer a parceria, compartilhar experiências e discutir novas possibilidades de inovação a partir do produto.

Para Mauricio Zuma, o encontro deste ano teve uma motivação especial que é a implementação do kit NAT Plus em quase todos os hemocentros brasileiros. “Este processo tem sido muito bem-sucedido, e esperamos que no início do próximo ano possamos concluir as últimas unidades que faltam, e com isso estamos melhorando ainda mais o serviço que prestamos e o produto que entregamos, dando uma grande contribuição para a saúde pública, através da triagem das bolsas de sangue”, diz.

O Vice-diretor de Reativos para Diagnóstico, Antonio Ferreira fez um balanço sobre a atuação da plataforma, demonstrando o desejo de continuar investindo em capital tecnológico que atende de forma eficaz à população brasileira. Segundo ele, há 10 anos atrás tudo isso era impensável e atualmente cerca de 50 pessoas em Bio-Manguinhos estão dedicadas a esse projeto, buscando oferecer melhorias, novos alvos e outros produtos que impactem a saúde pública do país.

No encontro, foram discutidas perspectivas para novos marcadores moleculares com objetivo de aumentar a segurança transfusional, na perspectiva de incorporação de novos alvos, como flavivírus, hepatite E, e até doença de Chagas, sendo necessário que haja uma análise da real relevância epidemiológica dessas doenças, em termos de risco infeccioso transfusional.

Na ocasião foi possível ouvir as experiências de implantação e utilização do NAT Plus de cada um dos hemocentros participantes. “Por mais que tenham surgido dificuldades no início da implantação por conta das mudanças na rotina do laboratório, os representantes dos hemocentros se disseram satisfeitos com o produto, pois este produz um resultado mais limpo no processamento da amostra, mais rápido e fácil”, celebra a especialista científica em Diagnóstico Molecular de Bio-Manguinhos, Patricia Alvarez.

Texto: Maria Amélia Saad
Foto: Júlio Kummer

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