peq novo pacNo dia 11/8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou, no Rio de Janeiro, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa visa retomar obras paradas e incentivar o andamento de novos empreendimentos em nove grandes áreas. Para a Saúde, o programa vai reservar um montante para a construção, ampliação e reformas ligadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), com o foco na expansão de sua cobertura. O presidente da Fiocruz, Mario Moreira, esteve presente, além do diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Mauricio Zuma, e a chefe de gabinete, Tatiana Sanjuan.

"O papel do novo PAC é colocar toda a capacidade do Estado a serviço dos sonhos da população brasileira (...). Quando aconteceu a pandemia, quem salvou foi o Estado. Então, é importante que a gente aprenda a respeitar o papel de indução que o Estado tem. E nós vamos exercê-lo com muita competência porque o Estado existe exatamente para isso”, destacou o presidente Lula.

O PAC prevê, para a Saúde, o aporte de R$ 31 bilhões. A proposta é investir em hospitais e institutos federais. Há também a previsão de investimentos para melhorar a resposta às emergências sanitárias, além de recursos para fortalecer o Complexo Econômico Industrial da Saúde (Ceis) e o desenvolvimento tecnológico. "Como presidente de uma instituição que tem como missão diária o fortalecimento do SUS, é muito bom poder estar aqui hoje. Não tenho dúvida do avanço que isso representa para as milhões de pessoas que se beneficiarão", afirmou o presidente da Fiocruz, Mario Moreira. “O novo PAC traz o Ceis como eixo de desenvolvimento e nosso projeto do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde para a instalação uma nova planta de produção de vacinas e biofármacos em Santa Cruz, destaca-se como projeto prioritário", complementou.

O diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Mauricio Zuma, disse estar otimista com o evento, reforçando a certeza do papel estratégico que o Instituto representa para o país. “O Brasil tem importado uma grande quantidade de produtos biológicos para diversas doenças. O nosso desafio, o desafio de toda a Fiocruz, é superar essa dependência, o que será mais uma grande conquista da instituição. Desta maneira poderemos atender plenamente a todas as demandas do SUS e ainda exportar nossos produtos em apoio às necessidades da América Latina e Caribe”.

De acordo com o diretor, o projeto é grandioso e permitirá reduzir as vulnerabilidades nacionais no setor, permitindo um maior acesso às tecnologias de ponta, dando respostas mais rápidas às necessidades do SUS, com menor custo e gerando empregos. Ele ressaltou que este apoio do Governo Federal ajudará a viabilizar a iniciativa.

Jornalista: Gabriella Ponte (com informações da Agência Fiocruz de Notícias)
Imagem: Acervo / Bio-Manguinhos

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