peq imunizacao infantilMinistério da Saúde promoveu entre os dias 3 e 4 de novembro, o “Seminário de Hesitação Vacinal e seu Impacto na Vacinação na Infância e Adolescência”, que reuniu diversos especialistas de diferentes instituições em São Paulo. O evento buscou soluções para resgatar coberturas vacinais altas e homogêneas, em especial entre o público infantil e adolescente.

As discussões focaram nos desafios encontrados na vacinação, assim como na sensibilização dos profissionais de saúde para mobilizar e promover informações adequadas e oportunas sobre o tema. Esse último ponto é considerado essencial para a implementação de ações que promovam a percepção e mudança comportamental da população geral.

Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Adriana Lucena, o encontro é fundamental para discutir o tema. “É extremamente relevante entender esse fenômeno da hesitação vacinal para buscarmos estratégias para combater algo que coloca em risco a saúde da nossa população, porque nós sabemos a importância da vacinação para controle, eliminação e erradicação de doenças”, destacou.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a hesitação vacinal como uma das dez ameaças globais à saúde pública. Isso porque a escolha por não vacinar traz sérios impactos à população e o consequente risco de reintrodução de doenças imunopreveníveis já eliminadas, como a poliomielite.

Ações

Na busca por estratégias para reverter esse cenário preocupante, o Ministério da Saúde lançou as campanhas de Multivacinação e contra a Poliomielite para atualizar a caderneta de vacinação de crianças e jovens menores de 15 anos.

A não adesão à vacinação põe em risco a reintrodução de doenças já eliminadas, como ocorreu com o sarampo, que voltou a circular no país mesmo após a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) ter concedido o certificado de região livre da doença, em 2016.

Casos de sucesso

A vacinação tem se mostrado uma grande aliada na história da saúde pública. O exemplo mais recente foi com relação à vacinação contra a Covid-19, que ajudou a frear o ritmo da pandemia, ao tempo que evitou o agravamento de casos e, consequentemente, o óbito pela doença.

Outro marco histórico foi a vacinação contra a poliomielite. Desde 1990 o Brasil não detecta casos da doença e em 1994 o país recebeu da Opas/OMS a certificação de área livre de circulação do poliovírus. Desde então, vem empregando esforços para atingir a meta dos indicadores preconizados para manutenção do país livre da doença.

Vacinação de rotina

O Ministério da Saúde dispõe de um amplo calendário de vacinação que abrange todas as fases da vida, desde o nascimento até a vacinação de idosos. São mais 18 vacinas disponíveis durante todo o ano, nas mais de 38 mil salas de vacinação espalhadas por todo o Brasil. A Pasta mantém a distribuição de todas as doses das vacinas ofertadas de modo regular aos estados e municípios, que são os responsáveis pela operacionalização da vacinação na ponta.

O calendário de vacinação é preparado cuidadosamente, com base em estudos científicos que estabelecem o momento oportuno e ideal em que cada vacina é recomendada, garantindo assim, a proteção à saúde individual e coletiva.

É importante destacar que ao longo do tempo novas vacinas foram incorporadas ao calendário nacional de vacinação, reforçando, assim, maior proteção para todos.

Texto: Ministério da Saúde
Imagem: Bernardo Portella

 

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