O Centro de Operações de Emergências em Saúde (COE) para varíola dos macacos completa um mês de trabalho no dia 29 de agosto. O grupo foi instalado para monitorar o cenário epidemiológico e definir ações para conter imediatamente o avanço da monkeypox no Brasil. O COE funciona ininterruptamente, sendo de segunda a sexta presencialmente, e nos finais de semana de forma virtual.

O grupo tem participação de profissionais das secretarias do Ministério da Saúde, além do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS).

As atividades do COE envolvem a ação do Sistema Único de Saúde na resposta à emergência da doença, buscando atuação coordenada nas três esferas de gestão do SUS. As ações ocorrem em diversas áreas da Pasta, que envolvem:

- Análise e monitoramento dos casos suspeitos, confirmados e descartados;

- Divulgação oportuna dos dados do Brasil e do Mundo;

- Articulação intra e intersetorial para discussão das necessidades de contenção da disseminação da doença;

- Articulação com diferentes órgãos para a aquisição de medicamentos e vacinas;

- Ampliação do diagnóstico laboratorial;

- Estabelecimento de fluxo laboratorial;

- Estabelecimento de Plano de Contingência Nacional;

- Divulgação de orientações a profissionais de saúde, gestores e população sobre formas de contenção e manejo da doença;

- Produção de guias e orientações para os profissionais das redes de vigilância e assistência;

- Revisão das definições de vigilância sistematicamente, diante de novas evidências ou recomendações da OMS.

O Ministério da Saúde segue em tratativas junto a entidades internacionais e OPAS/OMS para aquisição de vacinas e antivirais para o tratamento da doença.

Mesmo quando não havia nenhum caso no Brasil, a Pasta estabeleceu um fluxo de vigilância ativa para o País. Foram feitas discussões entre técnicos e especialistas para definições de caso: suspeito, confirmado e um caso descartado, além da determinação de fluxo de diagnóstico e testagem e alinhamento da ficha de notificação para a doença.

É importante saber

A principal forma de proteção da varíola dos macados é evitar o contato direto com pessoas infectadas (pele/pele) ou com objetos pessoais contaminados. No caso de sintomas compatíveis com monkeypox, procure uma unidade de saúde para avaliação. Informe se você teve contato próximo com alguém com suspeita ou confirmação da doença. Se possível, isole-se e evite contato próximo com outras pessoas. Higienize as mãos regularmente e siga as orientações para proteger outras pessoas da infecção.

 

Fonte: Nathan Victor, do Ministério da Saúde. Imagem: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regnery; Public Health Image Library (PHIL)/CDC.

 

Alerta de cookies

Este site armazena dados temporariamente para melhorar a experiência de navegação de seus usuários. Ao continuar você concorda com a nossa política de uso de cookies.

Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade clicando no botão ao lado.