A Organização Mundial da Saúde (OMS) organizou em seu site a compilação de estudos de caso com bons exemplos de estratégia de comunicação implementadas durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com a OMS, “a pandemia enfatizou a importância de a ciência ser traduzida de maneira oportuna e acessível aos diferentes públicos. À medida que a pandemia progredia, as evidências evoluíram e resultaram em mudanças nas recomendações de saúde pública. Em tempos de tanta incerteza, as pessoas exigem respostas sobre a melhor forma de proteger a si mesmas e a seus entes próximos”.

A Organização afirma que “jornalistas, profissionais de saúde, líderes religiosos, professores e pais, dentre outros, desempenharam um papel fundamental na tradução da ciência para suas comunidades. Da mesma forma, foi fundamental que os pesquisadores comunicassem suas descobertas e explicassem o processo científico subjacente a vários públicos. Durante a pandemia, indivíduos e organizações projetaram conceitos inovadores para destilar a ciência mais recente e torná-la significativa e compreensível para suas respectivas comunidades”.

No compilado de exemplos, a OMS demonstra a abordagem criativa de várias iniciativas de comunicação científica ao redor de todo o planeta. “Os exemplos foram coletados por meio de uma chamada aberta que recebeu 78 inscrições. Todos os exemplos foram revisados por dois membros da equipe de tradução científica da OMS e analisados em relação a (i) precisão científica, (ii) fator de inovação, (iii) consideração de aspectos de gênero, equidade e direitos humanos e (iv) avaliação de seu impacto”.

No lançamento, a OMS apresenta os 20 exemplos de boas práticas mais bem avaliados, incluindo iniciativas direcionadas aos trabalhadores em saúde, representantes da mídia, pesquisadores e o público, incluindo idosos, crianças e adolescentes.

“Os exemplos apresentados mostram a impressionante criatividade com que os comunicadores científicos tornaram mais acessível, compreensível e significativa a ciência por detrás da Covid-19. Os cases vão desde jogos sérios e chatbots até plataformas de resumo de evidências e vídeos de animação”.

 

A compilação de estudos de caso pode ser acessada aqui.

 

Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Tzido, Freepik.

 

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