livro respostas globais pandemiaO Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (Cris/Fiocruz) acaba de publicar o e-book Diplomacia da Saúde: Respostas globais à pandemia, pela Ediciones ALASAG, braço editorial da Alianza Latino-americana de Salud Global.

Organizado pelo coordenador geral do Cris, Paulo Buss, e pelo coordenador adjunto, Pedro Burger, a publicação é assinada por 60 autores, entre eles, o ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e os pesquisadores da Fiocruz Carlos Gadelha, coordenador do Centro de Estudos Estratégicos Antonio Ivo de Carvalho; Ligia Giovanella, Maria Helena Machado, Luiz Augusto Galvão, Akira Homma e Jorge Bermudez.

Com 32 capítulos, distribuídos em 455 páginas, a obra é dividida em três partes complementares: a doença e suas circunstâncias; a diplomacia da saúde em face da pandemia; e a resposta da Fiocruz. O livro é resultado do trabalho do Observatório de Saúde Global e Diplomacia da Saúde do Cris/Fiocruz, que faz o acompanhamento da saúde em âmbito planetário e das respostas em relação à pandemia.

A partir do contexto da crise sanitária, os textos ressaltam entre outros temas a importância da agenda pública da saúde; dos direitos humanos e da justiça; da segurança alimentar; da Agenda 2030 e de seus ODS “como a inescapável saída pós-pandemia”, assim como o papel dos sistemas de saúde no enfrentamento da COVID-19, e o da ciência no desenvolvimento de vacinas em tempo recorde. Abordam, ainda, a questão da distribuição desigual das vacinas, “que concentrou em mãos dos países mais ricos do mundo mais de 70% das doses produzidas até aqui”.

Como ressaltam Buss e Burger na apresentação do e-book, “a crise sanitária, instalada pela pandemia de COVID-19, em 2020, e que se prolonga por 2021, aprofundou as crises política, social, econômica, ambiental e ética preexistentes. Mostrou a incompetência política e técnica da governança global e das lideranças mundiais para enfrentar um desafio de tamanha envergadura”. Conforme explicam, a equipe do Cris buscou ampliar o debate sobre a pandemia, seus desdobramentos e atores públicos envolvidos.

A expectativa é que a coletânea “ajude os profissionais que militam nas áreas da saúde e da diplomacia a compreender melhor e posicionar-se segundo suas conclusões na promoção da equidade na saúde global, objeto maior da atuação do Cris”, destacam. “Ainda que frustrados pelos caminhos tomados pela diplomacia da saúde global até aqui, mantemos o otimismo da vontade de lutar por um mundo melhor, mais humano, sustentável e equitativo, que caracteriza todos os trabalhadores, mais do que do Cris, de toda a Fiocruz”, concluem os organizadores.

A publicação destina-se aos profissionais de saúde e de diplomacia, assim como professores e estudantes dessas áreas, ativistas sociais, dirigentes públicos nacionais e dirigentes de instituições multilaterais globais e regionais, sociedade civil, organizações não-governamentais e empresas atuantes em saúde global.

 

Acesse a publicação!

 

Fonte: CEE-Fiocruz. Imagem: Editora Fiocruz.

 

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