asclin site homeBio-Manguinhos, através de sua Assessoria Clínica, participou de eventos médicos nas últimas semanas. Os 21º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica e 16º Simpósio Brasileiro de Vacinas aconteceram de 4 a 6 de novembro. Já o 2º Fórum GEDIIB (Grupo de Estudos em Doenças Inflamatórias Intestinais do Brasil) - Acesso, Incorporação e Assistência Farmacêutica em Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) foi realizado nos dias 10 e 11 de novembro.

A coordenadora da Assessoria Clínica, Maria de Lourdes Maia, conduziu a mesa Desenvolvimento de Vacinas ocorrida no dia 4. Já a pediatra e infectologista Tatiana Noronha apresentou a palestra “Fases clínicas do desenvolvimento de vacinas”. No dia seguinte, Tatiana participou ainda de uma outra mesa sobre Eventos Adversos, ministrando a palestra “Entendendo relação causal e temporal”.

Amanda Marques, médica da equipe de Assuntos Médicos e Assistenciais da Assessoria Clínica, participou como debatedora na mesa "Desafios da Terapia Biológica no SUS" no 2º Fórum GEDIIB. Este evento contou com a participação de importantes atores envolvidos no tema, incluindo o Ministério da Saúde, Anvisa, Agência Nacional de Saúde, Gestores Estaduais da Assistência Farmacêutica, representantes da classe médica e de pacientes. Os grandes temas dessa edição foram a retocolite ulcerativa, doença de Crohn e biossimilares, destacando os desafios da incorporação de novas terapias e atualização dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas para as DII, além do fluxo de acesso a medicamentos nos estados. Foram apresentadas algumas experiências e debatidas sugestões que promoveriam a ampliação do acesso ao tratamento de paciente com DII.

Amanda pontuou a necessidade de se estabelecer parcerias – Bio-Manguinhos/Fiocruz, entidades médicas, grupos de pacientes, Ministério da Saúde – para um olhar integral sobre as necessidades dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2021, Bio-Manguinhos estabeleceu parceria com o GEDIIB, que vem se mostrando frutífera no sentido de compreender a jornada do paciente com DII, identificar os gargalos para acesso à assistência e tratamento para proposição de projetos para superação dos mesmos. Dentre as ações colaborativas podem ser destacadas o projeto de estudo de vida real com o medicamento adalimumabe e o desenvolvimento do teste de calprotectina fecal.

Curso de Biotecnologia

No dia 3 de novembro, se encerrou o Curso de Biotecnologia, fruto da parceria entre Bio-Manguinhos e a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) que se iniciou em abril de 2021, em modelo híbrido e foi mediado pela Assessoria Clínica. O seu objetivo foi aproximar os profissionais daqueles que trabalham diretamente com a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de produtos biotecnológicos e proporcionar uma discussão aprofundada sobre o tema dentro do universo médico e farmacêutico.

O curso teve momentos síncronos e assíncronos. O primeiro consistia em aulas gravadas disponibilizadas uma vez ao mês no Campus Virtual da Fiocruz. Em um segundo momento, havia uma tutoria online com o palestrante do tema para discussão e esclarecimento de dúvidas. Também contamos neste momento com a participação de médicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Sociedade Brasileira de Reumatologia e Grupo de Estudo de Doença inflamatória intestinal do Brasil. O conhecimento dos participantes era testado a cada aula com a aplicação de um teste antes e um teste após a tutoria online.

A coordenadora científica do curso, Aline de Almeida Oliveira, do Programa de Biofármacos de Bio-Manguinhos, falou de suas impressões como professora e coordenadora. “Como trabalhei muitos anos em Bio-Manguinhos com Desenvolvimento Tecnológico e Transferência de Tecnologia, entendi a necessidade dos médicos se aprofundarem em Biotecnologia. Percebo que, embora o uso de produtos biológicos seja cada vez mais amplo, muitos profissionais de saúde têm dúvidas de como são desenvolvidos e produzidos, da diferença de medicamentos sintéticos e da segurança e eficácia dos produtos nacionais”.

Aline acredita que esses conhecimentos devem ser difundidos entre os profissionais de saúde, não apenas médicos, mas também biólogos e farmacêuticos. “A partir desta necessidade, sugeri diversos temas e professores e ajudei a Asclin a organizar o curso, me tornando coordenadora científica. Havia um tempo que eu sentia a necessidade de montar uma disciplina ou curso com este conteúdo. Quando o curso de fato começou, fiquei positivamente surpresa com o alcance e número de alunos. Foi bastante prazeroso debater diversos temas e defender a saúde pública e a indústria de biotecnologia nacional”. As inscrições se esgotaram rapidamente, com mais de 500 cadastrados.

 

Jornalista: Gabriella Ponte. Imagem: Your_photo, Freepik.

 

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