A Fiocruz esclarece que a vacina COVID-19 Fiocruz pode ser aplicada com um intervalo de quatro a 12 semanas entre a primeira e a segunda dose, conforme consta na bula do imunizante. Evidências científicas já demonstraram que, ao utilizar um intervalo de oito a 12 semanas entre as duas doses, a resposta imunológica é ainda maior após o esquema vacinal completo, sendo 12 semanas o ponto de maior proteção e que vinha sendo recomendado pela Fiocruz.

No entanto, o regime de doses adotado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) considera não apenas a recomendação do fabricante, mas também a disponibilidade do imunizante e dados de efetividade e imunogenicidade (taxa de proteção) frente às variantes em circulação e o cenário epidemiológico do país.

Nesse momento, com a maior disponibilidade de imunizantes e a importância de um esquema vacinal completo (duas doses) para garantia de alta proteção contra hospitalizações e óbitos, como já demonstrado por estudos da própria Fiocruz ( leia Estudo analisa influência da faixa etária na efetividade de vacinas e AstraZeneca/Fiocruz confere alta proteção em idosos contra a variante Gama), a instituição entende que a orientação do PNI quanto à redução do intervalo para 8 semanas entre as duas doses da vacina Fiocruz-AstraZeneca considera a situação atual e permanece dentro do intervalo de oito a 12 semanas.

A Fundação continuará atuando na vigilância das variantes, bem como na produção de estudos de efetividade da vacina e de evidências científicas que possam continuar a subsidiar a estratégia de imunização.

 

Fonte: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Imagem: Bernardo Portella.

 

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