Nova pesquisa feita em parceria pelo do Fórum Econômico Mundial e a Ipsos realizada no final de agosto em 13 países revela que a maioria dos adultos já completamente imunizados para a COVID-19 receberia uma dose de reforço caso a mesma fosse oferecida, mas acredita que a prioridade deve ser dada às pessoas que ainda não tomaram a primeira dose. O levantamento foi feito com 9.521 adultos com idade inferior a 75 anos, dos quais quase seis mil já haviam recebido duas doses.

De acordo com o Fórum econômico Mundial, o resultado demonstra concordância do público com o pedido da Organização Mundial da Saúde (OMS) de haver uma pausa nos reforços da vacina COVID-19 em países desenvolvidos para reduzir a lacuna da imunização nos países com economias menos desenvolvidas.

A chefe de Saúde e Cuidados de Saúde do Fórum Econômico Mundial, Genya Dana, afirmou ser "vital que trabalhemos para fechar a lacuna entre aqueles que têm acesso às vacinas e aqueles que não têm. As curvas de contaminação da COVID-19 deixam claro como a vacinação é, de longe, a intervenção de saúde pública mais eficaz para proteger as populações contra as doenças. É crucial que uma infraestrutura de vacinação robusta seja implantada em todos os países do planeta".

Dana complementou que "pelo menos 60% da população mundial precisa ser vacinada até 2022 para controlarmos a pandemia, e a questão da equidade no acesso deve estar na frente e no centro desse esforço. Com apenas 0,4% das doses atuais administradas em países de baixa renda, esta crise continuará a se multiplicar. Precisamos redobrar nossos esforços para levar vacinas a todos que ainda não a tomaram".

A pesquisa mostrou uma crença generalizada, entre as populações pesquisadas, de que as injeções de reforço da vacina COVID-19 serão necessárias pelo menos uma vez por ano para manter a proteção contra a doença. Esta avaliação era majoritária no México, Brasil e Reino Unido. A pesquisa também mostrou que a maioria dos adultos que receberam duas doses da vacina COVID-19 receberia uma injeção de reforço, se oferecida. Esta intenção era maior no Brasil (96%), México (93%) e China (90%).

 

Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Freepik.

 

Alerta de cookies

Este site armazena dados temporariamente para melhorar a experiência de navegação de seus usuários. Ao continuar você concorda com a nossa política de uso de cookies.

Saiba mais sobre nossa Política de Privacidade clicando no botão ao lado.