inteligencia pandemiaA Organização Mundial da Saúde (OMS) e o governo alemão inauguraram em Berlim o novo Centro da OMS para Inteligência Epidêmica e Pandêmica.

O novo centro recebeu investimento inicial de US$ 100 milhões da República Federal da Alemanha, e pretende estabelecer parcerias "amplas e diversificadas" com refpresentantes de diversas disciplinas profissionais, além das tecnologias mais atualizadas sobre conexão e tratamento de dados, ferramentas e comunidades de prática para transformar tais dados em ações de inteligência a serem compartilhados como prevenção à crises de saúde pública.

A iniciativa faz parte do Programa de Emergências de Saúde da OMS e contará com colaboração de países e parceiros em todo o mundo, para aumentar a disponibilidade de dados importantes; desenvolver ferramentas analíticas de última geração e modelos preditivos para análise de risco. A função primordial será apoiar o trabalho de especialistas em saúde pública e formuladores de políticas em todos os países com ferramentas para prever, detectar e avaliar riscos de epidemia e pandemia, a fim de que possam tomar decisões rápidas.

“Apesar de décadas de investimento, a COVID-19 revelou as grandes lacunas que existem na capacidade do mundo de prever, detectar, avaliar e responder a surtos que ameaçam as pessoas em todo o mundo”, afirmou o Diretor Executivo do Programa de Emergência de Saúde da OMS, Michael Ryan. Já o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus declarou que “O mundo precisa ser capaz de detectar novos eventos com potencial de pandemia e monitorar as medidas de controle de doenças em tempo real para criar uma gestão eficaz do risco de pandemia e epidemia”.

De acordo com a OMS, o Hub funcionará para:

- Melhorar os métodos de acesso a múltiplas fontes de dados vitais para a geração de sinais e percepções sobre o surgimento, evolução e impacto de doenças;

- Desenvolver ferramentas de última geração para processar, analisar e modelar dados para detecção, avaliação e resposta;

- Fornecer à OMS, estados-membros e parceiros tais ferramentas; e

- Conectar e catalisar instituições e redes que desenvolvam soluções para surtos de doenças para o presente e futuro.

 

Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Subsri13, Freepik.

 

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