Começou nesta segunda-feira (24) e prosseguirá até 1º de junho a septuagésima quarta sessão da Assembleia Mundial da Saúde. De acordo com comunicado da Organização Mundial da Saúde (OMS), "em um ano em que a COVID-19 ameaça a saúde e o bem-estar de todos no planeta, a Assembleia  enfatizará a urgência de acabar com a pandemia atual e prevenir as próximas com a construção de um mundo mais saudável, seguro e justo".

A Assembleia Mundial da Saúde é o órgão máximo para a tomada de decisões no âmbito da OMS, ao reunir todos os países-mebros, e também conta com a participação de observadores, representantes convidados da ONU e outras organizações intergovernamentais participantes, além de atores não estatais.

“Uma crise muitas vezes traz à tona o que há de melhor nas pessoas e organizações”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “A Assembleia Mundial da Saúde deste ano terá um papel vital na formação da arquitetura global da saúde do futuro e no fortalecimento da OMS para cumprir sua missão e mandato", complementou.

De acordo com a OMS, "a pandemia está longe de terminar e a resposta global está em uma fase crítica". A instituição ressalta as desigualdades que prejudicam o progresso global, com as vacinas "sendo uma das questões mais urgentes, representando uma ameaça ao fim da pandemia e à recuperação global". De acordo com a Organização, "mais de 75% de todas as doses da vacina foram administradas em apenas 10 países; os países de renda mais baixa administraram menos de meio por cento das doses globais".

O relatório de resultados da OMS também será apresentado durante a WHA.

Os dois Comitês da Assembleia - um que lida predominantemente com questões de programa e orçamento; e outro que lida principalmente com questões administrativas, financeiras e jurídicas, irão se debruçar ao longo dos próximos dias nos itens individuais da agenda, com destaque para:

  • Orçamento do programa proposto para 2022–2023;
  • O trabalho da OMS nas emergências de saúde e resposta à pandemia da COVID-19, incluindo a preparação da saúde mental;
  • Estratégia global e plano de ação em Saúde Pública, Inovação e Propriedade Intelectual;
  • Ação global sobre a segurança de pacientes;
  • Estratégia global da OMS sobre saúde, meio ambiente e mudança climática;
  • Doenças sem notificação obrigatória;
  • Resistência antimicrobiana (aos antibióticos);
  • Agenda de imunização 2030;
  • Saúde na Agenda 2030 do Desenvolvimento Sustentável;
  • Orientações estratégicas globais para a enfermagem e obstetrícia;
  • Poliomielite; e
  • Transformação da OMS.

Três relatórios sobre a resposta da OMS à pandemia da COVID-19 serão apresentados:

  • Comitê Consultivo e Supervisão Independente do Programa de Emergências de Saúde (IOAC);
  • Painel Independente para a Preparação e Resposta à Pandemia; e
  • Comitê de Revisão sobre o Funcionamento do Regulamento Sanitário Internacional (2005) durante a resposta à pandemai da COVID-19.

A Assembleia pode ser assistida ao vivo pela Internet com interpretação nos seis idiomas oficiais da OMS.

A agenda do evento em está disponível em seis idiomas. 

 

Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Articular, Freepik.

 

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