vacinas brasilA Academia Brasileira de Ciências (ABC) publicou o documento “Vacinas para o Brasil”, no qual defende estratégias para a manutenção de elevadas taxas de cobertura vacinal, não apenas para a COVID-19, mas de todos os imunizantes disponíveis para a população.

O documento foi redigido por um Grupo de Trabalho da ABC, formado por Alvaro Toubes Prata, Célio Lopes Silva, Helder Nakaya, Helena Nader, João Batista Calixto, Jorge Elias Kalil Filho, Luis Carlos de Souza Ferreira, Mauro Martins Teixeira e Ricardo Tostes Gazzinelli.

No documento, a Academia afirma que “a obtenção das vacinas contra a COVID-19 foi uma grande conquista da ciência, e uma demonstração prática de como a pesquisa científica pode responder de forma ágil a demandas globais urgentes”.

Segundo a ABC, não se trata da primeira ocasião em que as vacinas colaboraram para a humanidade. “Pelo menos desde o século 18, vacinas são uma das principais armas que temos no combate a uma grande variedade de doenças. Elas são capazes de prevenir não apenas o adoecimento da população, mas também as consequências econômicas dele decorrentes. Investir no desenvolvimento e na produção de vacinas é, portanto, investir no futuro do Brasil”, defende a Academia.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os programas de vacinação salvam pelo menos 3 milhões de vidas anualmente. Além disso, as vacinas trazem ganhos de qualidade de vida e racionalização dos gastos em saúde pública.

No “Vacinas para o Brasil”, a ABC informa, por exemplo, que ”o esforço global pela erradicação da poliomielite, nos próximos 20 anos, terá um benefício final de mais 30 bilhões de dólares, levando-se em consideração o que se deixa de gastar com o tratamento dos pacientes e as perdas econômicas associadas aos casos da doença. Na França e na Alemanha, estima-se que a gripe, outra doença prevenível por meio da vacinação, cause, a cada ano, uma perda econômica de aproximadamente 14 bilhões de dólares, em função da queda da produtividade da força de trabalho. No caso da pandemia de COVID-19, previu-se, para 2020, uma queda de pelo menos 5,9% no PIB global, em comparação ao ano de 2019. Portanto, investir no desenvolvimento de vacinas é uma estratégia importante por motivos sociais, epidemiológicos e, também, econômicos”.

 

Acesse o documento “Vacinas para o Brasil”

 

Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Stockbg, Freepik.

 

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