Bio-Manguinhos, Samsung Bioepis e a Bionovis realizaram, no dia 25 de fevereiro, o evento científico Bio on Experience, que discutiu o biofármaco trastuzumabe, medicamento biossimilar para o tratamento de câncer de mama HER2+.

Trata-se de mais um medicamento oncológico fornecido ao Sistema Único de Saúde (SUS) por Bio-Manguinhos, a partir da Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) e acordo de transferência de tecnologia assinado com a Samsung Bioepis, detentora da tecnologia, e a Bionovis.

O evento, que teve a participação da vice-diretora da Qualidade de Bio, Rosane Cuber, abordou temas relevantes como "Novas tecnologias e experiência da Samsung Bioepis no desenvolvimento e fabricação de biossimilares", "Informações clínicas & Estudos de fase I e III de Ontruzant", "Farmacovigilância para produtos biológicos e biossimilares", além da importância das PDPs e biossimilares, em especial o trastuzumabe, para pacientes brasileiros.

Além de Rosane, participaram outros profissionais renomados, como o palestrante internacional Mark Pegram, médico oncologista, que ocupa diferentes cargos no Instituto do Câncer em Stanford/Califórnia; e Debora Gagliato, oncologista clínica titular do Centro Oncológico Beneficência Portuguesa de São Paulo, especialista em câncer de mama pela Universidade do Texas. Profissionais da Samsung Bioepis (Jae Woong Hwang e John Hart, ambos diretores de Desenvolvimento) e Bionovis (Thiago Mares Guia, diretor médico-científico) também palestraram, assim como Vilmar Marques, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), que enviou um vídeo destacando o trastuzumabe. "Segundo dados do Inca, espera-se para o triênio 2020-2022 em torno de 66 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. Muitas dessas pacientes são diagnosticadas em estágio avançado da doença. Essas parcerias são extremamente salutares, pois propiciam que esta medicação chegue a várias pacientes", afirmou.

Em sua palestra "Importância das PDPs para os pacientes brasileiros", Cuber explicou o funcionamento de uma PDP, suas etapas e vantagens, como nacionalizar produtos estratégicos para atendimento às demandas do SUS. Ela falou também sobre desenvolvimento de produtos e transferência de tecnologia, caminhos que Bio-Manguinhos adota para ampliar seu portfólio. "Precisamos desenvolver uma rede de produção pública sólida no país, com papel estratégico para o SUS, trazendo uma série de vantagens, como redução das importações, garantia de suprimentos, redução de custos, ampliação da capacidade produtiva e redução da dependência produtiva e tecnológica". Ela apresentou as instalações do Instituto e as tecnologias disponíveis que permitem oferecer produtos eficazes, seguros e de qualidade ao SUS.

 

Jornalista: Rodrigo Pereira. Imagem: Psodaz, Freepik.

 

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