seguranca eficacia vacinasA segurança e a eficácia das vacinas COVID-19 que estão sendo distribuídas mundialmente foi o tema da última edição do webinário Gestão do Conhecimeno. No evento, organizado pela Proqualis e Observatório Covid-19/Fiocruz, Bio-Manguinhos esteve representado pelo responsável pela farmacovigilância da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos (Asclin), Paulo Takey.
Em sua apresentação, o farmacêutico apresentou a tecnologia e as características técnicas da vacina COVID-19 (recombinante), desenvolvida por Oxford/AstraZeneca, e que está sendo processada por Bio-Manguinhos.

“Nesse primeiro semestre, estão previstas 100,4 milhões de doses distribuídas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e no segundo semestre, com a produção nacionalizada, mais 110 milhões”, lembrou.

No evento, Paulo também divulgou para os participantes os canais de comunicação de Bio-Manguinhos, onde quem tomou a vacina fornecida pelo Instituto pode relatar efeitos adversos, e destacou a área especial do site.

O diretor da Divisão de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância do Butantan, Alexander Roberto Precioso, também palestrou no webinário, e mostrou os dados do imunizante contra a COVID-19 produzida pela instituição.

“Até o momento, nós não temos nenhuma evidência que gere qualquer preocupação do uso da vacina, tanto em indivíduos que tiveram a doença quanto em que não tiveram. O perfil de segurança tem se mantido o mesmo”, destacou.

Já o pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde (Ensp), Paulo Nadanovsky, destacou a importância da eficácia das vacinas no momento de traçar uma estratégia de vacinação.

“A mesma eficácia significa coisas diferentes em populações variadas. A incidência da doença, a probabilidade pré-vacina, é tão ou mais importante que a eficácia do imunizante para definir o nosso risco de contrair a doença”, explicou Nadanovsky, ressaltando que não se deve comparar a eficácia de diferentes imunizantes.

Também participaram do evento a coordenadora-geral da Proqualis, Margareth Portela, o coordenador executivo do Proqualis, Victor Grabois, e o pesquisador do Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde da Fiocruz, Luiz Antonio Camacho, responsável pela moderação.

A íntegra do webinário está disponível aqui.

 

Jornalista: Fernanda Alves. Imagem: Kerfin7, Freepik.

 

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