O Brasil é um país continental, com diferentes aspectos estruturais, logísticos e culturais. Nesse país gigante, a aplicação de doses em alguns municípios está acontecendo mais rapidamente do que em outros. Capitais como o Rio de Janeiro e outras cidades grandes conseguiram acelerar a vacinação. Isso porque têm uma estrutura de Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Mas vale observar: todos serão imunizados. E o papel das prefeituras é fundamental nesse processo. Elas têm a obrigação de assegurar que a segunda dose chegue a todos que já tomaram a primeira. Só assim, o processo de imunização seguirá o ritmo correto.

O Ministério da Saúde já enviou quantidade suficiente da vacina Sinovac para a aplicação das duas doses nos públicos prioritários. Estará enviando em breve a quantidade necessária para os que tomaram a Oxford/AstraZeneca. Esta vacina tem prazo mais amplo entre as duas aplicações.

O Brasil já ocupa posição de destaque entre os seis países que imunizaram pessoas em tempo recorde. Em 22 de fevereiro, o Ministério da Saúde recebe doses das vacinas Sinovac e AstraZeneca, adquiridas da Fundação Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz, respectivamente. A distribuição das doses será feita de maneira igualitária e proporcional ao público alvo específico definido no Plano Nacional de Imunização (PNI).

Orientações referentes para cada etapa são realizadas por meio de informes técnicos, com as definições referentes aos grupos que deverão ser atendidos com o quantitativo de doses enviado por etapa. Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde distribui as doses aos estados, que são responsáveis pelo envio aos municípios, de acordo com necessidades e planejamentos locais.

Abaixo o cronograma de entrega das vacinas ao Ministério da Saúde pelos laboratórios produtores

Consórcio Covax Facility

Entregas das 42,5 milhões de doses

Março: 2,65 milhões (AstraZeneca)

Até Junho: 7,95 milhões (AstraZeneca)

Cabe ressaltar que o consórcio, coordenado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), funciona como um centro de distribuição internacional de vacinas. O Brasil receberá, ainda, aproximadamente mais 32 milhões de doses de vacinas contra Covid-19 produzidas por laboratórios de sua escolha até o final do ano, conforme cronogramas estabelecidos exclusivamente pelo Covax Facility.

 

Instituto Butantan (vacina Coronavac – Sinovac)

Entregas das 100 milhões de doses:

Janeiro: 8,7 milhões - entregues

Fevereiro: 9,3 milhões

Março: 18,1 milhões

Abril: 15,93 milhões

Maio: 6,03 milhões

Junho: 6,03 milhões

Julho: 13,55 milhões

Agosto:13,55 milhões

Setembro: 8,8milhões

 

Fundação Oswaldo Cruz (vacina Oxford / AstraZeneca)

Entregas das 222,4 milhões de doses:

Janeiro: 2,0 milhões - entregues

Fevereiro: 4,0 milhões

Março: 20,7 milhões

Abril: 27,3 milhões

Maio: 28,6 milhões

Junho: 28,6 milhões

Julho: 1,2 milhão

A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a Fiocruz deverá produzir e entregar mais 110 milhões de doses no segundo semestre de 2021

 

União Química (vacina Sputnik V – Instituto Gamaleya)

Entrega das 10 milhões de doses (importadas da Rússia) – Previsão de assinatura de contrato esta semana

Março: 800 mil (15 dias após a assinatura do Contrato)

Abril: 2,0 milhões (45 dias após a assinatura do Contrato)

Maio: 7,6 milhões (60 dias após a assinatura do Contrato)

A partir da incorporação da tecnologia da produção do IFA, a União Química deverá passar a produzir mais 8 milhões de doses por mês.

 

Precisa Medicamentos (vacina Covaxin – Barat Biotech)

Entrega das 20 milhões de doses (importadas da Índia) – Previsão de assinatura de contrato esta semana

Março: 8,0 milhões (4,0 milhões + 4,0 milhões – 20 e 30 dias após a assinatura do Contrato)

Abril: 8,0 milhões (4,0 milhões + 4,0 milhões – 45 e 60 dias após a assinatura do Contrato)

Maio: 4,0 milhões (70 dias após a assinatura do Contrato)

 

Fonte: Ministério da Saúde. Imagem: Freepik.

 

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