A chegada da estação mais quente do ano tradicionalmente acende um alerta em relação ao aumento dos casos de dengue, zika e chikungunya. Neste verão, a preocupação se soma à alta nos números relacionados ao novo coronavírus.

O cenário de pandemia se tornou um agravante, segundo a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Denise Valle. Ela explica que para evitar a propagação da covid-19, os agentes de saúde do país não realizaram as vistorias periódicas para checar o índice de infestação de Aedes aegypti.

A bióloga ressalta, ainda, que de cada cinco criadouros do mosquito, quatro estão no interior das residências, o que pode, por outro lado, tornar esse período uma oportunidade para bloquear a transmissão da dengue, com a verificação constante dos locais que possam acumular água.

A recomendação principal, ainda segundo a especialista, é eliminar todos os recipientes que acumulem água. Quando não puderem ser descartados, a orientação é que sejam devidamente vedados ou tratados. A vistoria de criadouros deve abranger locais menos convencionais, como calhas de chuva, ralos externos, vasilhas de animais, bandejas de ar-condicionado e geladeiras, além de vasos sanitários desativados.

 

Fonte: Rádio Agência Nacional (EBC)

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