O prefeito eleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), esteve nesta segunda-feira (21/12) na Fiocruz para debater o Plano de Vacinação da Covid-19 do município com a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima. Ao lado do futuro secretário de Saúde, Daniel Soranz, Paes reafirmou que vai aderir ao Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. A presidente anunciou que o IFA, o princípio ativo da vacina, chegará ao Rio de Janeiro em 9 de janeiro e que a produção do imunizante começará logo após o recebimento da matéria-prima.

“Assino, aqui, com a presidente da Fiocruz, uma carta de entendimento na linha daquilo que venho dizendo desde o início, logo após a minha eleição, de que a Prefeitura do Rio vai seguir o Plano Nacional de Imunização”, disse. A presidente da Fiocruz afirmou que a instituição tem “uma clara noção do que fazer com relação à situação atual e como levar esperança para a população carioca, com a vacina contra a Covid-19 e além, com outras ações para o controle da doença”.

O futuro prefeito também ressaltou que, para além da vacinação, é necessário um conjunto de novos comportamentos sociais para conter o avanço do novo coronavírus, também tema do encontro. “Teremos um papel importante na criação de uma nova cultura na população, o que a presidente Nísia chama de saúde urbana, no sentido de desenvolvermos novas formas de se pensar urbanismos nas cidades, em prédios públicos e também nos particulares, lidando com essa realidade que vivemos hoje”, afirmou.

Ao término da reunião, Nísia disse que auxiliará a equipe de Paes na área da Saúde, não apenas em relação à vacinação em si mas também em ações diversas que dizem respeito à imunização dos cariocas, como a testagem da população. “Discutimos também outras respostas para a Covid-19 e atuaremos juntos, em todas as frentes, quando tivermos as vacinas já registradas no Plano Nacional de Imunização. Também vamos incluir testagem e outras medidas necessárias para a proteção da população”, acrescentou a presidente da Fiocruz.

O futuro prefeito disse que quer trabalhar com a Fiocruz. “Esta é a maior instituição de pesquisa em saúde da América Latina e queremos, em parceria, pensar qual cidade precisamos para estarmos preparados para as próximas epidemias, que sabemos que virão”.

 

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias (AFN)

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