A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma “Linha do Tempo” que terá atualização permanente sobre suas atividades de resposta à pandemia da COVID-19. De acordo com a OMS, a novidade “substitui a declaração de atualizações contínuas ea linha do tempo publicada em abril de 2020. Ela não se destina a ser exaustiva e não contém detalhes de todos os eventos ou atividades da OMS”.
Até o final de junho, a instituição, através de seu diretor-geral e do diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde tinham realizado 75 entrevistas à mídia – todas as transcrições, vídeos e gravações de áudio do diretor-geral estão disponíveis online. Houve ainda 23 briefings sobre os Estados-Membros do organismo e sessões de informação.
“A OMS reúne redes internacionais de especialistas, cobrindo tópicos como gerenciamento clínico, laboratório e virologia, prevenção e controle de infecções, modelagem matemática, soroepidemiologia e pesquisa e desenvolvimento para diagnóstico, terapêutica e vacinas, que realizaram teleconferências frequentes a partir do início de janeiro. Essas redes incluem milhares de cientistas, profissionais médicos e de saúde pública de todo o mundo”, informa a Organização.
A EPI-WIN, rede de informações da OMS para epidemias, realizou 60 seminários técnicos online, disponibilizando 287 especialistas para mais de 13.500 participantes, de mais de 120 países e territórios, com representação de até 460 organizações.
A plataforma de ensino OpenWHO teve mais de 3,7 milhões de matrículas, das quais mais de 80% para cursos sobre a COVID-19. Os treinamentos, gratuitos, estão disponíveis em 13 tópicos diferentes e traduzidos para 31 idiomas – são 100 cursos apenas sobre a doença.
Já o Grupo Consultivo Estratégico e Técnico sobre Riscos Infecciosos (STAG-IH) já tinha se reunido 35 vezes. O STAG-IH oferece consultoria e análise independentes ao Programa de Emergências em Saúde da OMS sobre os riscos infecciosos que podem representar uma ameaça à segurança global da saúde.
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Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Freepik