Reunião Técnica da Comissão Externa da Câmara dos Deputados de Enfrentamento à COVID-19, realizada em primeiro de julho, contou com a participação da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima; e do diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma; para debater o desenvolvimento de vacinas contra o Sars-Cov-2. A audiência debateu, dentre outros pontos, o projeto de desenvolviemnto tecnológico da Universidade de Oxford, que será incorporado por Bio-Manguinhos através de acordo com a AstraZeneca, que prevê a produção de 30,4 milhões de doses entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, além da transferência de tecnologia.
A presidente da Fiocruz ressaltou que a novidade traz esperança e está ancorada em três pilares: a ciência, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a acertada tomada de decisão do governo brasileiro ao firmar este acordo. Nisia citou o trabalho de análise das vacinas em desenvolvimento no mundo, feito especialmente por Bio-Manguinhos, para ressaltar a opção pelo projeto da Universidade de Oxford. "É o projeto em estágio mais avançado no mundo".
De acordo com Mauricio Zuma, “essa resposta rápida só é possível graças ao acúmulo de conhecimentos e à capacidade já instalada em Bio-Manguinhos”. Ainda segundo o diretor de Bio-Manguinhos, a produção da vacina para COVID-19 não impactará a oferta das vacinas que o Instituto disponibiliza ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Sistema Único de Saúde (SUS).
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Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: 8Photo - Freepik.com