maurico anmA Academia Nacional de Medicina (ANM) promoveu, dia 18 de junho, o Simpósio ANM em homenagem aos 120 anos da Fiocruz. O presidente da Academia, Rubens Belfort, e o coordenador do simpósio e de Relações Internacionais da Fundação, Paulo Buss, abriram o evento. O primeiro bloco, com o tema O que é a Fiocruz – uma breve introdução, teve a participação da presidente Nísia Trindade e também do diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma.

A presidente colocou a Fiocruz como como um patrimônio da sociedade brasileira e da humanidade, sendo uma casa de ciência, educação e saúde. “Esses são os nossos pilares. É muito importante sinalizar a presença da Fiocruz em todas as regiões do Brasil, integrando todas as linhas de ciência, tecnologia e inovação em benefício da sociedade. Estamos aqui, juntos, diante dos desafios não só da Fiocruz, mas de um projeto de país, no sentido de unir ciência e saúde para a vida e o bem-estar da sociedade”, afirmou.

O diretor de Bio-Manguinhos falou sobre a produção de insumos para a saúde na Fiocruz, destacando que essa área está na gênese da criação do então Instituto Soroterápico Federal. Ele lembrou o combate da instituição, ainda no início do século passado, à surtos e epidemias, chegando à década de 1970, quando foram criados Bio-Manguinhos e Farmanguinhos, no intuito de fortalecer a produção de imunobiológicos pelo governo.

Quanto à atual pandemia da COVID-19, Zuma destacou a atuação de Bio-Manguinhos em apoio às ações da Fiocruz. “Atualmente, a Fiocruz continua dando sua valiosa contribuição. Desenvolvemos em tempo recorde o kit molecular para diagnóstico do novo coronavírus. Conseguimos escalonar a produção e atender à demanda do Ministério da Saúde por grandes quantidades de testes”.

Ele também citou outras frentes que Bio vem trabalhando, como no desenvolvimento de uma vacina nacional contra a COVID-19. “Isso tudo é resultado do conhecimento acumulado ao longo da nossa história, da dedicação dos funcionários. Não tenho dúvida que o papel da Fiocruz na consolidação do Sistema Único de Saúde é imprescindível”, afirmou.

O encontro virtual contou ainda com as apresentações dos diretores José Paulo Gagliardi Leite (Instituto Oswaldo Cruz/IOC); Zélia Profeta (Instituto René Rachou-Minas Gerais); Hermano Castro (Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Ensp); Valdilea Veloso (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/INI). Parte da reunião também foi dedicada à apreciação dos acadêmicos da Fiocruz Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro, Léa Rodrigues Coura, José Rodrigues Coura e Paulo Buss.

O Simpósio foi organizado pela ferramenta online Zoom e teve a participação de 150 pessoas, em média. Na página da ANM, no Facebook, você pode acessar os vídeos do evento - Parte 1 e Parte 2.

 

Acesse o especial sobre coronavírus do site de Bio-Manguinhos

 

Jornalista: Rodrigo Pereira.

 

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