O Ministério da Saúde anunciou prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe até 30 de junho. Desde 11 de maio, a prioridade é para pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos. A meta é vacinar 90% destes grupos, mas até a última semana apenas 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas se vacinaram. Desde o início da Campanha, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina.
“Estamos com uma campanha em andamento e é fundamental que as pessoas que fazem parte dos grupos de risco, que ainda não se vacinaram, procurem os postos de saúde. Por conta do baixo alcance da meta nesses grupos prioritários, nós, em acordo com os estados e municípios, estamos prorrogando a campanha, de 5 para 30 de junho. É mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”, explicou em 29 de maio o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário.
Já foram distribuídas 74,9 milhões de doses da vacina aos estados, para garantir a imunização do público-alvo da campanha. A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, mas auxilia os profissionais de saúde a excluir a hipótese de contaminação por este vírus do diagnóstico para a COVID-19, pois alguns sintomas são parecidos. Além disso, colabora na redução de internações e uso de leitos hospitalares.
Em 2020, até 23 de maio, foram registrados 1.483 casos de hospitalização por influenza (gripe) em todo o país, com 205 mortes. Dos casos com subtipagem (qua vírus, exatamente) identificada, 581 foram casos de influenza A (H1N1), com 78 óbitos; 64 casos e 13 óbitos por influenza A (H3N2); 361 de influenza A não subtipado, com 61 mortes; e 477 casos e 53 óbitos por influenza B.
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Jornalista: Paulo Schueler