A partir de maio, os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) terão a possibilidade de realizar consultas virtuais com os profissionais dos postos de saúde da Atenção Primária. O “Consultório Virtual” foi estabelecido pelo Ministério da Saúde para diminuir a propagação do novo coronavírus e levar assistência à população através de soluções de telemedicina e telessaúde.
De acordo com o Ministério, “a ferramenta on-line servirá para que os profissionais de saúde consigam fazer as teleconsultas, dando continuidade ao cuidado de pacientes com hipertensão e diabetes, entre outras condições, de forma ágil, cômoda e segura”.
Os cerca de 20 mil médicos e enfermeiros que trabalham nas unidades de Saúde da Família em todo o Brasil passam por treinamento para utilizar o sistema – que terá manutenção e suporte técnico 24 horas por dia. Segundo o Ministério, “os profissionais que aderirem receberão, gratuitamente, certificação para a prática de telemedicina e telessaúde”.
O Consultório Virtual passa a fazer parte do escopo de serviços do TeleSUS, que hoje oferece atendimento pré-clínico por telefone, chat on-line e aplicativo, que garante ao paciente ser acompanhado e monitorado de forma remota nos casos suspeitos de COVID-19.
Já para os profissionais de saúde está disponível um canal telefônico para tirarem dúvidas com outros profissionais e esclarecerem diagnósticos.
O Consultório Virtual é uma parceria entre a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS) com o Hospital Albert Einstein, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS).
Durante a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), as consultas remotas evitam, sempre que possível, a exposição da população e dos profissionais de saúde ao novo coronavírus.
Médicos e profissionais da Atenção Primária poderão registrar a consulta a distância, emitir atestados e receitas e enviar endereço eletrônico para videoconferência com seus pacientes. Os dados serão validados e o suporte da plataforma fará contato, por e-mail ou telefone, para emitir a certificação digital, que será gratuita e com validade de cinco anos.
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Jornalista: Paulo Schueler, com informações do Ministério da Saúde