Após superar a meta de vacinar 90% dos idosos no país contra a influenza, cerca de 18,9 milhões de pessoas, além de 3,8 milhões (75,5% da meta) dos trabalhadores da saúde, o Minsitério da Saúde informou que a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa nesta quinta-feira (16/4) para cerca de 15,6 milhões de pessoas.

Além de caminhoneiros, trabalhadores portuários, motoristas e cobradores de transporte coletivo (700 mil profissionais no Brasil), os povos indígenas tiveram sua vacinação antecipada para agora pela vulnerabilidade para adoecimento e complicações por gripe.

Segundo o Ministério informou, “o transporte e a entrega de cargas são serviços essenciais durante a pandemia da COVID-19. Por isso, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivo, além de trabalhadores portuários se juntam ao grupo prioritário da segunda fase da campanha. Essas três categorias de profissionais devem buscar a vacina em qualquer serviço público de vacinação do país, independente do seu estado de residência, pois transitam em todo o Brasil. Recomenda-se a apresentação de algum documento comprobatório, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio (a) dos sindicatos de transportes, carteira de habilitação (categorias C ou E)”.

Doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento também poderão se vacinar a partir desta quinta. Para a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, Francielli Fontana, “a vacina não protege contra o coronavírus e sim contra a influenza mas poderá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico, uma vez que os sintomas são parecidos entre as duas doenças, além de minimizar o impacto sobre os serviços de saúde”.

O Ministério da Saúde já disponibilizou 35,1 milhões de doses para os estados, em atendimento aos públicos prioritários destas duas primeiras fases. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe segue até 22 de maio e a meta é vacinar no mínimo 90% de cada um dos grupos citados.

A campanha terá ainda uma terceira fase e, no total, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na aquisição total de 75 milhões de doses para as três. A vacina de vírus inativado protege contra os três vírus que mais circularam no Hemisfério Sul em 2019: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2).

Conheça as fases e públicos da campanha: 

 

1ª fase (a partir de 23 de março)

- Idosos com 60 anos ou mais

- Trabalhadores da saúde

 

2ª fase (a partir de 16 abril)

- Profissionais das forças de segurança e salvamento

- Doentes crônicos

- Caminhoneiros, profissionais de transporte coletivo (motoristas e cobradores) e portuários

- Povos indígenas

- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas

- População privada de liberdade

- Funcionários do sistema prisional

 

3ª fase (de 09 a 22 de maio)

- Pessoas com deficiência

- Professores

- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos

- Grávidas

- Mães no pós-parto

- Pessoas acima de 55 anos

 

Vacinação para povos indígenas

Devido a vulnerabilidade dos indígenas, o Ministério também optou pela antecipação da vacinação deste público. Os indígenas receberão as equipes de vacinação em suas aldeias, e as mesmas receberam treinamento para adotar as medidas de prevenção e controle do novo coronavírus durante a atividade de aplicação das vacinas.

Em todos os 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) do Brasil as vacinas seguirão até as aldeias de carro, de barco ou de avião, “sempre observando as recomendações de conservação da temperatura e de armazenamento das doses”.

“As Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena em todo o Brasil já estão a postos para iniciar a vacinação. Todos os indígenas aldeados a partir de 06 meses de idade serão vacinados. Nosso empenho é para que todos sejam imunizados adequadamente” afirmou o Secretário Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Robson Silva.

 

Acesse o especial sobre coronavírus do site de Bio-Manguinhos

 

Jornalista: Paulo Schueler, com informações do Ministério da Saúde

 

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