Os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) dos 26 estados e do Distrito Federal e os Centros de Referência Nacional estão aptos a realizarem exames moleculares para o coronavírus como parte do esforço da Saúde no enfrentamento à doença. A medida é importante porque descentraliza o diagnóstico do coronavírus para todo o país. As capacitações, que estavam sendo realizadas desde a primeira semana de março deste ano, foram finalizadas, no último dia 18, em evento de encerramento, no Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém (PA).

A cerimônia foi conduzida pelo secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira. Contou com a presença do coordenador Geral de Laboratórios de Saúde Pública, André Luiz de Abreu, membros do IEC, IAL, e IOC, o diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, o gerente do Programa de Reativos para Diagnósticos (Pred), Antônio Ferreira, a chefe da Divisão de Atendimento ao Cliente e Pós-Marketing (Diacm), Priscilla Almeida, e sua colaboradora Amanda Perse.

“Este é o ano dos laboratórios, pois eles fazem parte do sistema nervoso do sistema de vigilância em saúde. Vamos revitalizar os laboratórios, com mais automação, mais possibilidades de garantir resultados eficientes e precisos. O cidadão tem direito de receber o resultado do exame de forma mais rápida e eficaz e, para isso, precisamos de qualidade técnica", destacou o secretário Wanderson de Oliveira.

“A descentralização dará celeridade para os próximos exames. Destaco a união dos governos federal e estaduais. Esse processo foi diferenciado e que todos, unidos, conseguiram desenvolver o teste, distribuir, treinar, tudo em tempo recorde. Os estados já lidavam antes com testes moleculares, o que fizemos foi um alinhamento entre os profissionais e a calibração dos equipamentos já existentes”, explicou o secretário.

“A colaboração entre os institutos representa capacidade tecnológica interna do país, com resposta rápida diante de condição de grave risco sanitário. O kit nacional reforça e qualifica ainda mais a capacidade já demonstrada pelo Ministério da Saúde e pelo SUS na proteção da população. São ações estratégicas de Estado”, frisou o diretor Mauricio Zuma.

Os treinamentos foram conduzidos pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC, com a pesquisadora Marilda Siqueira, e pelo laboratório de Vírus Respiratórios do IEC, com a pesquisadora Mirleide Cordeiro, com a colaboração de Bio-Manguinhos, representado pela equipe do Laboratório de Tecnologia Diagnóstica (Lated) e pela equipe da Diacm/Derem.

Os testes moleculares para diagnóstico do novo coronavírus são produzidos em regime de prioridade por Bio-Manguinhos, com produção semanal e a distribuição se dá na mesma proporção. A produção está sendo escalonada para aumento da capacidade de fabricação.

 

Jornalista: Gabriella Paredes

 

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