Em uma minoria de pessoas a vacina pode não gerar imunidade efetiva, portanto, se expostas ao agente infeccioso, elas podem adoecer – daí o fenômeno ser denominado “falha vacinal”. Ela depende do tipo de vacina utilizada, da idade, da condição de saúde de quem a recebe, entre outros fatores.

Pessoas com o sistema imunológico comprometido, seja em decorrência de doença ou tratamento médico, por exemplo, tendem a apresentar falhas na resposta imunológica. Por conta disso, os esquemas de vacinação podem incluir um número maior de doses. Outra situação está associada à própria vacina. Este é o caso do sarampo: uma única dose da vacina gera proteção em cerca de 95% das crianças, mas após duas doses, quase 100% ficam imunizadas.

Mas, atenção: às vezes, uma pessoa é exposta a um agente infeccioso pouco tempo antes de ser vacinada, e adoece. Esta situação não significa falha vacinal, mas sim uma consequência da infecção por vírus cujo período de incubação é mais curto do que o tempo que a vacina necessita para gerar anticorpos (duas semanas, em média).

Falha vacinal do sarampo 

Não é comum tomar a vacina contra o sarampo e contrair a doença, mas pode acontecer, devido à falha primária (quando o indivíduo recebe as doses recomendadas pelo calendário nacional de imunização e o organismo não responde à vacina) ou secundária (quando há perda da proteção com o passar dos anos – nesse caso, além de raros, os casos são mais leves).

 

Jornalista: Carolina Landi, com informações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

 

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