fiocruz-grabretanha-parceriaUma comitiva chefiada pelo embaixador do Reino Unido no Brasil, Alex Ellis, esteve no campus da Fiocruz em Manguinhos, no Rio de Janeiro, dia 8/3, para discutir modos de colaboração entre a Fiocruz e o governo britânico. Além de Ellis, o cônsul geral britânico no Rio de Janeiro, Jonathan Dunn, e o diretor-adjunto de ciência e inovação do Reino Unido no Brasil, Rui Lopes, integraram a delegação.

Eles participaram de três reuniões, incluindo encontros com o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha e com o diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Paulo Buss, com o diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Wilson Savino, e com o coordenador de pós-graduação da Vice-Presidência de Ensino, Informação e Comunicação (VPEIC/Fiocruz), Milton Ozório Moraes.

Os encontros tiveram por tema possíveis colaborações entre o governo britânico e a Fiocruz em diferentes frentes, da epidemia de vírus zika à resistência antimicrobiana. Foram consideradas oportunidades como doutorado-sanduíche, bolsas para pesquisadores da Fundação, compartilhamento de laboratórios e formas de contribuição institucional, entre outros.

 

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Objetivo da visita foi estreitar os laços entre o governo britânico
e a
Fundação Oswaldo Cruz. Imagem: Peter Ilicciev

 

Em entrevista após as reuniões, o diretor-adjunto de ciência e inovação do Reino Unido, Rui Lopes, manifestou o interesse do estreitamento de vínculos entre a Fundação e o governo britânico.

"O Reino Unido considera o Brasil um dos países de maior prioridade para o estabelecimento de parcerias em ciência e inovação. Junto a outras instituições, a Fiocruz representa o estandarte da ciência no Brasil, papel este ainda mais ressaltado devido à emergência provocada pelo vírus zika. Nossa motivação é contribuir e participar com a produção da Fiocruz, oferecendo mecanismos para que nossos pesquisadores possam trabalhar de forma sistemática com a Fundação", disse.

A visita faz parte de uma série de negociações e colaborações entre a Fiocruz e o governo britânico. Somente ano passado, o governo britânico enviou delegações para diferentes unidades da Fundação, nomeou Moraes consultor de seu painel independente Antimicrobial Resistence (AMR) e elegeu o projeto The emergence of Zika Virus in Brazil: investigating viral features and host responses to design preventive strategies o primeiro colocado do edital do Fundo Newton para doenças infecciosas e negligenciadas. Em fevereiro, o embaixador britânico Alex Ellis visitou a Fiocruz Pernambuco para conhecer os estudos desenvolvidos pela instituição sobre o vírus zika.

 

Fonte: André Costa /AFN

 

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