biosegurança 100x100Para agir diante de possíveis ameaças de Bioterrorismo ao país no período dos jogos Olímpicos de 2016, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Fiocruz e outras instituições e órgãos governamentais, participa do treinamento em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (QBRN). As próximas turmas acontecem de 5 a 9 de outubro e de 19 a 23 do mesmo mês, no Rio de Janeiro.

 

O curso tem o objetivo de capacitar profissionais de saúde, Exército, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros a atuarem da forma mais rápida possível em resposta a ataques relacionados a agentes biológicos que representem ameaça à saúde pública do país, seja por causas naturais ou pela atividade humana, provocada de forma acidental ou intencional. A capacitação enfoca ainda a importância do estabelecimento de medidas de prevenção e de avaliação de risco.

No bioterrorismo, os agentes biológicos podem ser dispersos como aerossóis, líquidos ou pós, pelo ar ou pela água, com o objetivo de difundir doenças entre a população. Ao contrário de outros cenários de ataque terrorista, o reconhecimento do ataque com armas biológicas pode demorar vários dias, pela demora na identificação do evento e pelo período de incubação da doença, que pode durar duas ou mais semanas. Neste sentido, a capacitação é essencial para que as equipes possam identificar precocemente os sintomas das doenças, na maioria das vezes inespecíficos.

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Treinamento será oferecido por profissionais do Exército Brasileiro. 

 

O treinamento, dividido em três temas - ameaças químicas, coordenado pelo Exército Brasileiro, ameaças radiológicas e nucleares, coordenado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e ameaças biológicas, coordenado pelo Núcleo de Biossegurança da Fiocruz -, ocorre na cidade do Rio de Janeiro e conta com a participação de profissionais dos estados e municípios de cada sub-sede olímpica (Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo).

O curso é destinado aos agentes da Força Nacional do SUS, profissionais de vigilância em saúde (sanitária, epidemiológica e ambiental), profissionais voltados para a promoção da saúde e profissionais de assistência médica (dos laboratórios de saúde pública, dos hospitais de referência e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU) e profissionais do Ministério da Defesa (principalmente do Exército), da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

 

Fonte: Amanda de Sá/ Fiocruz

 

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