O termo linfoma é usado para designar vários tipos de câncer que se originam nos linfócitos, células que desempenham papel crucial no funcionamento do sistema imunológico. Existem dois subtipos de linfócitos – B e T. Ambos podem dar origem aos linfomas.

O comportamento dos linfomas depende de seu tipo histológico, que é definido a partir do exame anatomopatológico do material obtido por biópsia. Eles são divididos em dois grandes grupos: linfomas de Hodgkin e linfomas não Hodgkin.

Os linfomas não Hodgkin podem ser classificados de várias maneiras. Uma das divisões leva em conta o grau de agressividade e a velocidade de crescimento das células tumorais, dividindo-os em indolentes, que têm crescimento lento podem demorar anos sem tratamento até causar sintomas, e os agressivos, que crescem de modo rápido e requerem tratamento imediato.

O Linfoma Folicular é uma doença indolente, recidivante e de evolução crônica. A maior parte dos doentes (90%) se apresenta ao diagnóstico com doença avançada, mas a taxa de sobrevida global em 5 anos alcança 72%-77% e a sobrevida média é de cerca de 8-10 anos.

Já o linfoma difuso de grandes células é um linfoma agressivo e na ausência de tratamento a sobrevida esperada é de semanas a meses.

 

Sinais e sintomas

Os linfomas não Hodgkin indolentes têm crescimento lento e podem demorar anos sem tratamento até causar sintomas. Já os agressivos crescem de modo rápido e requerem tratamento imediato. A manifestação clínica mais comum é o adenomegalia (aumento dos gânglios linfáticos).

Outros sintomas incluem febre, sudorese noturna, perda ponderal, fadiga, prurido, anemia, (bem como falência da hematopoese). Alguns pacientes, no entanto, são assintomáticos ao diagnóstico.

 

Prognóstico

Os linfomas indolentes são considerados incuráveis com terapia padrão, exceto em poucos casos de pacientes com linfoma folicular diagnosticados em estágio inicial. A história natural do Linfoma Folicular é heterogênea, e os pacientes apresentam caracteristicamente períodos de remissão com duração imprevisível, de modo que apenas aqueles com sintomas ou com rápida progressão da doença necessitam tratamento antineoplásico. 

Os linfomas agressivos, apesar do nome, tem uma chance maior de cura, especialmente se diagnosticados em estágio inicial. No caso do linfoma difuso de grandes células, a taxa de cura gira em torno de 50%.

No Brasil, cerca de 4 mil pessoas morrem anualmente em consequência de linfoma, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ainda, estima-se que, por ano, ocorram 12 mil novos casos da doença (INCA, 2020).

 

Tratamento

O tratamento dos linfomas B em geral e feito com quimioterapia associada ao rituximabe. O tratamento é venoso, aplicado nos centros de tratamento oncológico, e número de ciclos de tratamento é determinado pelo médico, conforme as condições do paciente e a resposta ao tratamento.

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