Epidemik

Um videogame coletivo, montado em um grande tabuleiro eletrônico de 270m², no qual mais de 40 jogadores, simultaneamente, simulam e enfrentam situações de crise epidêmica, é uma das principais atrações da exposição Epidemik, de acordo com Gadelha, "Epidemik oferece ao público um aprendizado de maneira lúdica e informativa.

E as instituições que participaram da montagem da exposição também aprenderam muito com a experiência", completou.

"É muito bom para o Rio de Janeiro sediar uma exposição como esta, que combina ciência, tecnologia e arte", afirmou a secretária municipal de Cultura do Rio de Janeiro, Jandira Feghali.

O videogame simula cinco diferentes cenários, conhecidos ou fictícios: Gripe aviária em Singapura, Ataque biológico terrorista em Nova Iorque, Malária e Aids na África e na Ásia e, especialmente desenvolvido para o Brasil, com conteúdo e iconografia preparados pelas equipes da Fiocruz, Dengue no Rio de Janeiro. Ao pisar no tabuleiro, cada jogador recebe uma aura individual projetada no solo que o acompanha durante toda a simulação e vai indicando seu estado de saúde em função das atitudes preventivas que assume ou de providências que toma para se tratar, sempre orientados por uma tela gigante. Vinte monitores auxiliarão os participantes durante o jogo, que também é acessível a cadeirantes. Totalmente gratuita, a exposição é dirigida à população em geral, principalmente aos jovens estudantes.

 

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Cada jogador recebe uma aura individual que é projetada no solo do videogame coletivo

 

Epidemik ocupa uma área de mais de 1,2 mil m², divida em dois blocos. A primeira parte aborda a história milenar dos homens e das epidemias e faz uma retrospectiva do tema desde o período Neolítico, passando pela Antiguidade, a Idade Média e a Revolução Industrial, até os dias atuais. A proposta é discutir as condições que favorecerem o surgimento das epidemias, os meios que foram utilizados para combatê-las e o impacto que tiveram sobre a vida das populações. Obras de artistas franceses servem de fio condutor para traçar uma linha do tempo e situar as diferentes epidemias ao longo dos séculos. Já obras brasileiras do acervo da Mapoteca da Biblioteca Nacional, do Museu do Exército, da Fiocruz e do Instituto Butantan recuperam momentos marcantes da história das epidemias no país. O videogame coletivo é o destaque do segundo bloco.


A exposição apresenta os desafios que uma epidemia pode impor à sociedade e chama a atenção para o papel que cada um, cidadão ou autoridade pública, pode e deve assumir para prevenir situações de calamidade.


“A popularização do conhecimento científico e a educação para a saúde sempre foram marcas registradas da Fiocruz, como demonstra o envolvimento da Fundação com a montagem da Epidemik no Rio de Janeiro. A exposição se encaixa com a missão de nossos pesquisadores na medida em que combina aspectos históricos e inovações tecnológicas, ciência e arte, biomedicina e cultura, homem e meio ambiente”, disse Gadelha.

 

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