Ao trazer a discussão das estratégias produtivas e tecnológicas para o Sistema Único de Saúde (SUS) no momento oportuno, o I Congresso dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais propiciou um relevante debate sobre os principais desafios que precisam ser enfrentados para o Brasil reduzir sua vulnerabilidade e dependência aos insumos farmacêuticos importados, transformando a saúde em um dos principais eixos para a retomada do desenvolvimento nacional. Essa é a síntese da avaliação feita pelos participantes do evento realizado em Brasília, de 8 a 10 de agosto.
O diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Mauricio Zuma, a vice-diretora de Qualidade, Rosane Cuber, o vice-diretor de Operações, Flávio Isidoro, o vice-diretor de Inovação, Sotiris Missailidis, e a chefe de gabinete, Tatiana Sanjuan, estiveram presentes no evento. De acordo com eles, os temas propostos, o formato e a metodologia das atividades foram decisivos para estimular a elaboração de propostas para os principais problemas enfrentados atualmente pelos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais – LFOs.
Outro legado importante é que os principais gestores públicos presentes ao Congresso reafirmaram publicamente compromissos e apoio institucional para os LFOs superarem as principais dificuldades que encontram para realizar a pesquisa, o desenvolvimento e a produção dos insumos e fármacos que atendem às necessidades de saúde da população brasileira.
“Saímos deste I Congresso com um conjunto de propostas e organizados para desenvolver um modelo de governança e compliance que eleve qualitativamente a nossa atuação e com um consenso em torno da necessidade de se estabelecer um marco legal para os LFOs. Estamos vivendo um momento histórico”, afirma o presidente da Alfob e vice-diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional de Bio-Manguinhos, Artur Couto.
Jornalista: Gabriella Ponte (com informações da Alfob)
Imagem: Alfob