No dia 12 de agosto, o assessor científico sênior de Bio-Manguinhos, Akira Homma, ganhou um presente especial em seu aniversário de 82 anos: sua história à frente do Instituto e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) contada em forma de documentário, que teve seu primeiro episódio lançado neste dia. A iniciativa é parte do Projeto Memória da Gestão na Fiocruz, organizado pela Coordenação Geral de Gestão de Pessoas da Fiocruz (Cogepe) e visa resgatar histórias e curiosidades da instituição que não estão documentadas e registradas se não na memória daqueles que as viveram.
Para o lançamento foi organizado um encontro online que contou com a participação da presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, do vice-presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Mário Moreira, da coordenadora geral de Gestão de Pessoas, Andrea da Luz, de Mychelle Alves, representando o Sindicato dos Trabalhadores da Fiocruz (Asfoc-SN), além de Mauricio Zuma, diretor de Bio-Manguinhos, que destacou o aprendizado diário na convivência com Akira.
"O Dr. Akira é uma pessoa que nos inspira muito e nos faz pensar no futuro o tempo todo. Só podemos agradecer a ele por tudo o que representa para a gente, por tudo o que ele fez por Bio-Manguinhos e pela Fiocruz, pela sociedade e pela imunização, no Brasil e no mundo. Não é à toa que o Dr. Akira é uma personalidade reconhecida internacionalmente. É um privilégio poder contar com a companhia dele no Instituto nos apoiando", celebrou.
Na sequência, o lançamento contou com a fala dos representantes das áreas que idealizaram e estiveram à frente do desenvolvimento deste primeiro documentário do Projeto Memórias da Gestão. Entre eles, o pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz (COC), Carlos Fidelis Pontes, Lucina Matos, chefe de gabinete da Cogepe, Daniel Godoy, chefe de gabinete de Bio-Manguinhos, e Ana Paula Carvalho, Gerente da Gestão do Conhecimento de Bio-Manguinhos, que, juntamente com Godoy, levou até a Cogepe a ideia de fazer o piloto com o Dr. Akira e fez questão de destacar o trabalho em conjunto, dentro e fora do Instituto, para a realização deste projeto.
"Falar de memória é falar da organização do conhecimento institucional e isso conversa diretamente com a Gestão do Conhecimento. A Cogepe já desenvolvia o trabalho da Roda de Memória e recebeu muito bem a nossa proposta. Com isso, pudemos desenvolver um trabalho lindo que contou com a parceria de diversas áreas de Bio-Manguinhos, numa verdadeira rede colaborativa", frisou.
Além da mesa de abertura, o evento também reuniu diversos nomes da Fundação, colegas de trabalho e amigos de Akira, que participaram das filmagens e puderam falar um pouco mais sobre lembranças de momentos de convívio e aprendizado com o homenageado. No chat da transmissão, acompanhada ao vivo por mais de 500 pessoas, muitas também eram as mensagens de felicitação a Akira Homma pelo seu aniversário e reconhecimento à importância do pesquisador para a história da Fundação. Você pode assistir ao encontro completo clicando aqui.
"Um brasileiro chamado Akira Homma" é um documentário sobre a vida e o trabalho desenvolvido pelo pesquisador, além de sua imensa contribuição não apenas à gestão da Fiocruz e de Bio-Manguinhos, mas no cenário de imunobiológicos como um todo. Dividido em dez episódios curtos, irá mostrar as muitas histórias de Akira, desde sua infância em Itapetininga até sua chegada à Fiocruz, em 1968, passando por sua ida para a Bayer em 1974, a criação de Bio-Manguinhos, em 1976, seu período na presidência da Fundação, em 1989, e a volta ao Instituto, em 2001.
A cada 15 dias um novo episódio será compartilhado pelos canais de comunicação da Cogepe. Este primeiro episódio aborda o processo de transformação do jovem técnico de laboratório em gestor público da área de vacina e vacinação e conta com depoimentos de colaboradores da Fiocruz e de Bio-Manguinhos que conviveram com Akira, em diferentes períodos. Você pode assistir a este primeiro episódio clicando aqui.
Jornalista: Thais Christ
Imagem: Reprodução