O Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz) realizou ontem (26 de maio) o Seminário Avançado Clima e Saúde: Rumo a Glasgow, cujo objetivo foi estabelecer estratégias para destacar a centralidade da saúde na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26, que está prevista para ocorrer em novembro próximo na cidade de Glasgow, na Escócia.
"Existe um consenso que, depois da pandemia de COVID-19, a maior ameaça mundial é a crise climática, a qual também terá consequências para a saúde pública, como o aumento dos desastres associados ao clima, das ondas de calor e dos vetores”, ressaltou o pesquisador sênior da Fiocruz e mediador do evento, Luiz Augusto Galvão.
As consequências da crise climática sobre a saúde pública, atingindo grandes contingentes populacionais ao redor do planeta, não está colocada como ponto específico do Acordo do Clima. Não à toa, o evento foi organizado pelo Cris/Fiocruz, dado que o assunto precisa permear a chamada Diplomacia da Saúde. O evento, que pode ser acessado neste link, teve abertura conduzida pelo pesquisador do Centro Colaborador em Saúde Global e Cooperação Sul-Sul da Opas/OMS, Luiz Galvão.
Contou ainda com as participações do coordenador do Cris/Fiocruz, Paulo Buss; do embaixador Rubens Ricupero; da responsável pelos documentos de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Kris Ebi; do representante do Instituto de Ciências Ambientais dentro dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, John Balbus; e do coordenador regional da Opas sobre mudanças climáticas, Daniel Buss.
Assista ao Seminário Avançado Clima e Saúde: Rumo a Glasgow
Jornalista: Paulo Schueler. Imagem: Pikisuperstar, Freepik.