Ainda na primeira fase de terraplenagem, o terreno do futuro campus de Bio-Manguinhos, em Santa Cruz, recebeu, no dia 21, visitantes ilustres. Para conhecer a área de 580 mil m2, localizada na zona oeste do Rio, o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, foi ao local acompanhado de quatro vice-presidentes: Pedro Barbosa (Gestão e Desenvolvimento Institucional), Valcler Rangel (Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde), Rodrigo Stabeli (Pesquisa e Laboratórios de Referência) e Jorge Bermudez (Produção e Inovação em Saúde).
O diretor de Bio, Artur Couto, e os vice-diretores Marcos Freire e Antonio Barbosa também estavam junto ao grupo, assim como Akira Homma e os coordenadores geral e técnico do Projeto NCPFI, Maurício Zuma e Josmar Silva, respectivamente. No mesmo dia, estava tendo início a prova de estaca no solo, para testar a resistência das estacas que serão utilizadas no estaqueamento dos prédios principais. Nesta primeira etapa, foram retiradas cerca de 7.900 árvores, sendo 3 mil coqueiros. Como contrapartida, o projeto irá replantar outras 29 mil, todas espécies nativas de Mata Atlântica. "A madeira retirada será triturada e utilizada como material orgânico nos locais onde faremos o plantio das novas árvores, para a compensação ambiental determinada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente", explicou Zuma.
A terraplenagem ainda deve durar mais alguns meses (quatro a cinco), já que foi feito um aditivo no contrato para elevar toda a parte principal do terreno a três metros. Segundo Zuma, as próximas duas principais atividades previstas são o estaqueamento dos prédios principais e o início da 2ª fase da terraplenagem. "Nosso plano é começá-las ainda no primeiro semestre", afirmou. No terreno, já trabalham um engenheiro responsável, um técnico em edificações e dois técnicos da AESTM (um de meio ambiente e outro de segurança do trabalho), além de funcionários da empresa que presta serviço de gerenciamento dos serviços de terraplenagem.
Jornalista: Rodrigo Pereira
