No dia 4 de julho, Bio-Manguinhos/Fiocruz participou de um workshop promovido pelo Instituto Butantan para estabelecer uma cooperação estratégica sólida e sustentável para garantir acesso da população a produtos estratégicos para o SUS. Produção de insumos para pesquisa, qualificação conjunta de fornecedores, novos arranjos institucionais e infraestruturas de inovação e produção em saúde foram os principais eixos do debate.
Estavam presentes o presidente da Fiocruz, Mario Moreira, vice-Presidente de Produção e Inovação, Marco Krieger, o diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, vice-diretor de Produção de Biológicos, Luiz Lima, vice-diretora de Qualidade, Rosane Cuber, vice-diretor de Gestão e Desenvolvimento Institucional, Artur Couto, vice-diretor de Inovação, Sotiris Missailidis, gerente do Escritório de Projetos de Desenvolvimento Tecnológico, Hugo Defendi, e a gerente de Novos Negócios, Perla Villani.
No dia 5 de julho, Bio-Manguinhos participou, em conjunto com o Instituto Butantan, do seminário “Em busca da autossuficiência do Brasil em vacinas”, uma iniciativa conjunta do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina (FM/USP), do Wolfson Institute of Population Health da Queen Mary University of London (WIPH/QMUL) e do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) - onde o evento foi realizado. O encontro também contou com o apoio do Instituto de Avaliação de Tecnologias em Saúde (IATS) e do Programa Eixos Temáticos USP (ProETUSP).
A vice-diretora Rosane Cuber participou do painel "Capacidade nacional e mercado de vacinas no Brasil", que contou com a presença do diretor do Instituto Butantan e professor Titular da Faculdade de Medicina da USP, Esper Kallás, o consultor no mercado farmacêutico e de biotecnologia, Flávio Zemella e teve mediação de Moisés Goldbaum, professor Sênior da Faculdade de Medicina da USP.
O seminário teve como objetivo contribuir com o diagnóstico de desafios, potencialidades e questões de pesquisa estratégicas para que o Brasil alcance a desejada autossuficiência no desenvolvimento e produção de imunizantes. O que se espera após este debate é a realização de ações conducentes ao fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS), com o propósito de expandir a produção nacional de insumos, reduzir a dependência do Brasil e assegurar o acesso universal à saúde preconizado pelo SUS.
Em sua apresentação, Rosane reforçou a importância dos investimentos em ciência e tecnologia para alcançar a autossuficiência, além da capacitação de pessoal, que é muito especializada. "Existe todo um ciclo de inovação que precisa ser enfatizado para que possamos produzir, internamente, a maior quantidade de imunobiológicos possível. Dessa forma, conseguiremos atender às demandas urgentes de saúde pública como aconteceu na pandemia de Covid-19".
O evento também contou com a presença de especialistas e pesquisadores, representantes de empresas farmacêuticas, da sociedade civil e do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde (MS). Você pode conferir o seminário na íntegra neste link: https://bit.ly/seminario-autossuficiencia-vacinas
Visitas
Luiz Lima, Artur Couto, Hugo Defendi e Perla Villani visitaram, no dia 5 de julho, a área de biotecnologia da Libbs. O grupo discutiu possibilidades de parcerias para codesenvolvimento de vacinas e biofármacos a serem ofertados no SUS.
Nesse mesmo dia, o grupo visitou a fábrica da Bionovis, empresa na qual Bio-Manguinhos já tem parceria em sete PDPs de biofármacos que estão em processo de transferência de tecnologia em conjunto com parceiros internacionais. A visita teve o objetivo de debater possibilidades de novas PDPs e prestação de serviços tecnológicos.
Jornalista: Gabriella Ponte
Imagem: Acervo / Bio-Manguinhos