O Laboratório de Macromoléculas de Bio-Manguinhos, através de Renata Chagas Bastos e Luciana da Silva Madeira, está à frente do projeto ‘Nanopartículas de Antiviral Funcionalizadas com Aptâmeros para Tratamento da NeuroCovid’.
Trata-se do uso de nanopartículas funcionalizadas com aptâmeros, e contendo fármacos antivirais de reposicionamento, para tratar acometimentos neurológicos causados pela COVID-19, o que se passou a chamar de “neuroCovid”.
“O projeto contará com a participação de uma equipe multidisciplinar, das unidades Bio-Manguinhos (os laboratórios: Lamam, Later, Latev e Laean), Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde da Fiocruz (CDTS), além do Instituto de Macromoléculas (IMA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)”, afirmam Renata e Luciana.
De acordo com elas, o objetivo é que o medicamento em desenvolvimento seja administrado por via intranasal. “Esse trabalho faz parte do esforço do Lamam, iniciado em 2019, quando fomos contemplados no Edital FAPERJ Redes de Pesquisa em Nanotecnologia Nº2_2019, e começamos a trabalhar com a proposta terapia não invasiva com aplicação para diversas doenças”, relata a gestora do Lamam, Renata Bastos.
Além da COVID-19, Renata e Luciana vislumbram a possibilidade de implementar uma plataforma tecnológica de nanopartículas funcionalizadas com moléculas de interesse para o tratamento de diversas doenças, como a doença de Chagas de transmissão oral e a zika.
Segundo elas, o projeto está na fase inicial, a partir da aprovação na sétima edição do Programa Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em saúde – PPSUS, e tem previsão de término em 2 anos.
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Jornalista:Paulo Schueler. Imagem: Ksandrphoto, Freepik.