De dobra em dobra, com um sorriso no rosto e voz tranquila, a analista de suprimentos (SEPCM/Delog) Sandra Mieko Iijima ensina, pacientemente, uma arte milenar, nascida na corte imperial japonesa há quase mil anos: o origami, do japonês: oru, que significa “dobrar”, e kami, “papel”. Silenciosamente, as pequenas formas coloridas foram ganhando os setores de Bio e colorindo o cotidiano da unidade, que passa por um período de transformações, construindo espaços mais propícios à calma e reflexão.
A tradicional atividade de dobrar papel e criar formas de seres, representações geométricas e objetos integra o Programa de Qualidade de Vida (PQV). A primeira oficina de origami foi realizada na 5ª Edição da Semana da Qualidade, em 2008, e desde então, as aulas semanais não deixaram de acontecer, reunindo grupos de até seis pessoas.
Nascida em Pereira Barreto, interior de São Paulo, Sandra cresceu próximo à colônia japonesa e desde a infância fazia origamis. Ela explica que a atividade tem como principais objetivos a redução do estresse, aumento da concentração e desenvolvimento do senso de equipe. O que é aprendido em sala pode ser transformado em objetos de decoração para festas, casamentos e até mesmo presentes.
Patricia Porto, secretária do Conselho Político e Estratégico (CPE) e aluna desde 2009, se alegra ao falar das oficinas. "Aprendi algo que é muito bonito e meus amigos adoram", afirma. Apesar das dificuldades iniciais, ela destaca que o aprendizado é uma questão de tempo e que o "difícil" logo se torna "fácil".
Pensamento positivo
Para quem acha que basta dobrar pedaços de papel colorido, Sandra usa o exemplo do “tsuru”, ave símbolo da longevidade, para apresentar o valor desta arte na cultura japonesa. “A coisa mais importante quando se faz uma peça de origami é o sentimento que você deposita nela. Pensar em uma pessoa é enviar energia positiva”, conclui.
As oficinas de origami acontecem todas às terças-feiras, ao meio-dia, na sala de reunião da Fiotec. Para se inscrever, basta enviar um email para Eder Vaz Lobo (SEMTR): Elobo@bio.fiocruz.br
|