A Fiocruz promoveu nesta terça-feira (14/10) uma entrevista coletiva para esclarecer questões sobre o paciente da Guiné que está internado na Fundação desde sexta-feira (10/10) e a respeito do qual havia uma suspeita de estar com ebola. No dia 13, o Ministério da Saúde informou que o segundo exame deu negativo para a enfermidade. O paciente, que ficou no Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), está sem sintomas da doença e passou por exames de rotina antes de sair da Fundação.

O paciente deixou o INI/Fiocruz às 7h desta quarta-feira (15/10), acompanhado por um representante do Ministério da Saúde. Ele portava resumo de sua internação, com resultados preliminares dos exames realizados após a suspeita de ebola ter sido descartada, com orientação para seguir acompanhamento em unidade de saúde no local de destino. A permanência no INI foi descartada pela Fiocruz, uma vez que o paciente não apresenta quadro de doença infectocontagiosa. O destino do paciente está sendo mantido em sigilo pelo Ministério da Saúde. O objetivo é preservar sua privacidade, de acordo com pedido do próprio.

O vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fundação, Valcler Rangel Fernandes, parabenizou a cobertura da imprensa, que segundo ele foi sóbria e ajudou a informar a população adequadamente, sem provocar pânico e alarmismo. Ele disse ainda que os entes públicos que participaram do caso deram uma boa, prática e eficiente resposta. “As ações foram corretas e os protocolos seguidos à risca, o que propiciou condições de segurança a todos os profissionais envolvidos, à população e, claro, ao paciente”.

 

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Os médicos José Serbino Neto e MarilIia Santin e o vice-presidente da Fiocruz,
Valcler Rangel (ao centro). Imagem: Marcus Vinícius Pinto / Terra 

 

Segundo Fernandes, a operação foi um aprendizado e terá todos os seus passos avaliada internamente, o que permitirá intensificar treinamentos e simulações de atendimento. Ele também agradeceu o pronto apoio da Força Aérea Brasileira, do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e das secretarias estaduais de Saúde do Paraná e do Rio de Janeiro e da secretaria municipal de Saúde de Cascavel (PR), cidade em que estava o paciente antes de vir para a capital fluminense.

O vice-diretor de Serviços Clínicos do INI, José Cerbino Neto, elogiou a atuação da unidade de atendimento de Cascavel, que identificou a suspeita de ebola, e recomendou que todos os postos de saúde perguntem no primeiro contato se há febre e se a pessoa esteve em áreas de epidemia nos últimos 21 dias.

 

Fonte: Ana Carolina Landi e Ricardo Valverde / Agência Fiocruz de Notícias

 

 

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