Esta doença infecciosa compromete o aparelho respiratório, principalmente a traqueia e os brônquios.“A coqueluche não tem identificação muito precisa e os sintomas se parecem com os de outras doenças”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Seus sintomas duram entre 6 e 7 semanas e a transmissão da bactéria Bordetella pertussis, que causa a coqueluche, ocorre principalmente através do contato direto com pessoas já infectadas. A transmissão acontece através de gotículas de secreção da eliminadas na tosse, nos espirros ou mesmo ao falar.

O Secretário de Vigilância em Saúde lembra, ainda, que a coqueluche é uma doença endêmica, que ocorre no mundo inteiro e por várias razões. A ocorrência de picos de coqueluche no Brasil tem um intervalo de 3 a 5 anos. Em 1997, o país contabilizou 3 mil casos de coqueluche e, em 1998, 4 mil. Nos anos seguintes, o número de casos foi reduzido. Outro pico ocorreu em 2004, quando o número de pessoas com a doença cresceu novamente, atingindo aproximadamente 1300 casos.

A vacina DTP e Haemophilus influenzae b (Hib) protege, ao mesmo tempo, contra difteria, tétano, pertussis (coqueluche) e infecções graves pelo Haemophilus influenzae tipo b e é produzida por Bio-Manguinhos. A partir da década de 1990, houve importante redução na incidência de casos de a coqueluche, devido à ampliação crescente das coberturas vacinais no país. Segundo o secretário Jarbas Barbosa, o Brasil possui uma ótima cobertura vacinal e a tendência é a redução do número de casos de coqueluche. “Hoje o número é menor que nos anos 90. O importante é que as famílias levem as crianças para vacinar na época certa e que completem o esquema vacinal”, informa.

Os pais devem ficar atentos aos períodos de vacinação contra a coqueluche. As doses da vacina são aplicadas aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses. E depois têm as doses de reforço: a primeira é feita aos 15 meses e a segunda aos quatro anos de idade.

 

Fonte: Kathlen Amado / Blog da Saúde

 

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