Em 2000, quando os genéricos começaram a despontar no Brasil, as multinacionais reinavam soberanas, com fatia de 75% no mercado brasileiro. Em volume, a evolução dos medicamentos produzidos pelas indústrias nacionais é ainda maior - alcançou 70% em junho. Em 2009, a participação das brasileiras era de 55%, ante 25% em 2002, de acordo com o IMS Health. Do total dos R$ 47 bilhões de receita, no acumulado de julho do ano passado e junho deste ano, a receita com genéricos ficou em R$ 13 bilhões. A dos similares atingiu no mesmo período R$ 9 bilhões. O restante R$ 1,5 bilhão inclui outros tipos de medicamentos, como os fitoterápicos, de inovação incremental e radical.

A partir de 2014, essa tendência deverá se acentuar para o lado das nacionais. Os medicamentos similares e genéricos, segmentos dominados por empresas de capital local, serão absolutamente iguais sob o ponto de vista sanitário, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Boa parte das multinacionais, que também atuam nessas áreas, tem uma participação maior em medicamentos de referência (com patente).

Em setembro de 2003, a Anvisa iniciou um cronograma para que os similares também fossem submetidos à bioequivalência. Quase 100% desses produtos já foram adequados à norma, ou seja, submetidos aos mesmos testes dos genéricos. A expectativa é de que esse medicamento seja também intercambiável, como já é o caso dos genéricos. "É uma questão legal, que deverá ser debatida pelo Congresso Nacional, já que está regulamentada por lei", informou a Anvisa.

 

(Com informações do Valor Econômico)

 

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