O Ministério da Saúde alertou sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoce da cardiopatia congênita infantil, ambos oferecidos de forma integral e gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS).

Estima-se que nasçam, anualmente no Brasil, cerca de 30 mil crianças com cardiopatia congênita, a partir do cálculo da incidência estimada, de 1 caso a cada 100 nascidos vivos – nascem anualmente novos 3 milhões de brasileirinhos e brasileirinhas.

As cardiopatias congênitas são anomalias ocasionadas por defeitos anatômicos do coração ou dos grandes vasos associados, os quais produzem insuficiência circulatória e respiratória dentre outras consequências graves, podendo comprometer a qualidade de vida ou a própria vida do paciente.

De acordo com o Ministério, “o acompanhamento médico no pré-natal é importante para o diagnóstico, caso existam fatores que levantem a suspeita clínica de problemas cardíaco-fetais. O ultrassom morfológico também pode apontar indícios de cardiopatia. Tem ainda o teste de coraçãozinho realizado antes da alta hospitalar, entre 24 e 48 horas após o nascimento”.

O país dispõe de 67 unidades habilitadas junto ao Ministério da Saúde para realizar cirurgias cardiovasculares pediátricas. No Brasil, 80% das crianças cardiopatas precisam ser operadas em algum momento da vida e quase doze mil bebês necessitam desta cirurgia já no primeiro ano de vida.

Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita

o Ministério lançou em 2017 o Plano Nacional de Assistência à Criança com Cardiopatia Congênita para integrar todos os níveis de atenção e ampliar o acesso a serviços relacionados a cardiopatias infantis, como diagnóstico pré-natal, diagnóstico no período neonatal, transporte seguro de recém-nascidos e crianças cardiopatas, assistência cirúrgica e assistência multidisciplinar.

Com o plano, o Ministério passou a ter mais informações e controle sobre a oferta de procedimentos relacionados a cardiopatias congênitas em crianças, a partir da Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC).

“Todos os 67 hospitais atualmente habilitados no SUS para esse tipo de atendimento estão sob o monitoramento da sua produção em cirurgia cardiovascular - geral e pediátrica - regulada e não regulada pela CNRAC. Além disso, o desempenho desses hospitais é conjuntamente avaliado pelo Ministério da Saúde, pelo Instituto do Coração de São Paulo (Incor) e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular (SBCCV). Os resultados da avaliação orientam as medidas a serem tomadas quanto à manutenção, suspensão ou ampliação das habilitações”, ressalta o Ministério.

 

Jornalista: Paulo Schueler, com informações do Ministério da Saúde. Imagem: Rawpixel.com - Freepik.com

 

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