vacinas idosos credito self magazine creative commonsÀ medida que taxas de fertilidade diminuem em todo o mundo, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais deve duplicar entre 2007 e 2050, e seu número atual deve mais que triplicar, alcançando dois bilhões em 2050. Segundo a ONU, na maioria dos países, o número de pessoas acima dos 80 anos deve quadruplicar para quase 400 milhões até lá. E um dos cuidados que pessoas dessa idade devem ter é a imunização.

A vacinação é uma das medidas mais importantes contra doenças, já que é muito melhor e mais fácil preveni-las do que tratá-las. E é isso que as vacinas fazem desde crianças a idosos. Elas protegem o organismo contra os vírus e bactérias que provocam vários tipos de doenças graves, que podem afetar seriamente a saúde e levar à morte.

Envelhecer não significa necessariamente adoecer. Um indivíduo pode envelhecer de forma natural, convivendo bem com o passar dos anos e mantendo-se ativo em todas as fases da vida. Ter boa alimentação, não fumar e praticar exercícios são benéficos para a saúde, mas também é preciso estar atento ao Calendário Nacional de Vacinação. As vacinas não são só para as crianças, mas para a população idosa também, que corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de interesse prioritário à saúde pública do país.

O sucesso da vacinação em crianças é altamente reconhecido, mas a necessidade de programas de imunização ao longo da vida e, sobretudo, em idosos, é frequentemente subestimada. A gravidade de muitas infecções é maior em idosos, quando comparada à de adultos jovens. Além disso, as doenças infecciosas estão comumente associadas a sequelas de longo prazo entre os que têm mais de 60 anos, como o comprometimento das atividades diárias, a fragilidade e a perda de independência.

O Ministério da Saúde oferece gratuitamente um grande número de vacinas contra diversas doenças graves. Entre elas estão as recomendadas para a população com 60 anos ou mais:

• Vacina influenza: é oferecida anualmente durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.

• Vacina pneumocócica 23-valente: é administrada durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e ou em instituições fechadas como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos, casas de repouso. Previne pneumonia, otite, meningite e outras doenças causadas pelo Pneumococo.

• Difteria e tétano (dupla adulto): sem esquema ou com esquema incompleto para difteria e tétano, completar esquema de 3 (três) doses, considerando as doses anteriores. Com esquema vacinal completo (3 (três) doses) para difteria e tétano, administrar reforço a cada 10 anos.

• Febre amarela: para pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação, levando em conta o risco da doença e o risco de eventos adversos nessa faixa etária e/ou decorrentes de comorbidades. A vacina faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Está indicada para residentes ou viajantes para as áreas com recomendação da vacina (pelo menos 10 dias) antes da viagem.

• Hepatite B: sem comprovação vacinal - administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda dose e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira dose (0, 1 e 6 meses). Com esquema vacinal incompleto - não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada.

 

Jornalista: Gabriella Ponte | Foto: Self Magazine

 

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