caxumba-100x100A cada três dias, um caso de caxumba é registrado em Catanduva. Do começo de janeiro até o momento foram registrados 30 casos da doença. Os números chamam atenção, já que em comparação ao período do ano passado nenhum caso foi registrado no município. A informação é da Secretaria de Saúde.

Mesmo os casos de caxumba este ano sendo maiores ao comparativo do período do ano passado, a Saúde alerta que não correspondem a surtos da doença. “Esses são casos isolados e não correspondem a surtos da doença”, destacou a secretaria.

No ano passado, de abril até julho, 131 casos de caxumba foram registrados. Os números chamaram a atenção, já que nos doze meses de 2015 foram cinco registros da doença. O aumento nos casos de caxumba chegou a 2.520%.

A caxumba é uma doença infecciosa e sua principal característica é o aumento das glândulas salivares. A transmissão ocorre pelo contato direto com uma pessoa infectada por meio de contato com saliva e secreções do nariz e da boca, como tosse e espirros.

Uma das principais características da doença é o aumento das glândulas salivares que ficam próximas aos ouvidos, que fazem o rosto inchar. Em menores de cinco anos de idade são comuns sintomas das vias respiratórias e a perda neurosensorial da audição. Pessoas de 20 e 49 anos recebem apenas uma dose da vacina. De acordo com o Ministério da Saúde, quem já teve caxumba uma vez, está imune.

 

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A melhor forma de prevenção é a vacina tríplice viral, que previne contra sarampo,
caxumba e rubéola. Imagem: Bernardo Portella - Ascom / Bio-Manguinhos

 

A melhor forma de prevenção é a vacinação. A vacina é conhecida como tríplice viral e previne contra sarampo, caxumba e rubéola. O Ministério da Saúde disponibiliza duas doses da tríplice viral para pessoas de 12 meses até 29 anos. Para os nascidos à partir de 1960 uma dose é considerada suficiente. Gestantes não podem tomar a vacina.

Como medida preventiva também existe a profilaxia, indicada quando uma pessoa entra em contato com outra infectada. Nesses casos a carteira de vacinação deve ser reavaliada.

“Por isso é importante que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima para atualizar a caderneta de vacinação sempre que necessário e mantê-la em dia, sem atrasos vacinais”, ressaltou a secretaria.

Em casos de surto, a recomendação é de que os pacientes fiquem isolados, além de ser analisada a caderneta de vacinação de todos que tiveram contato com os pacientes. O isolamento deve ocorrer entre 10 e 15 dias, contados a partir dos primeiros sinais e dos sintomas da doença. Para evitar a contaminação também é necessário evitar ambientes aglomerados e fechados, além de evitar o compartilhamento de copos e talheres.

 

Fonte: O Regional

 

 

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